A situação ocorria na Escola Municipal de Ensino Básico Célia Teixeira Ferracioli e veio a público em setembro, após denúncia da mãe de um menino. Outras crianças teriam confirmado a existência do castigo, sendo um aluno flagrado por câmeras de segurança sendo colocado em um saco preto de lixo.
Em depoimento, a professora negou qualquer maldade e alegou que a medida era parte de um método pedagógico, que teria sido usado apenas uma vez durante brincadeira literária. Já o delegado Eduardo Lopes Bonfim diz ter concluído que a ação ocorria regularmente como forma de punição aos alunos indisciplinados.
Auxílio
Uma estagiária, que teria ajudado a colocar crianças nos sacos, terá sua situação definida pelo Juizado da Infância e Juventude por ser menor de idade. Em janeiro, a professora foi demitida da prefeitura por justa causa, mas a defesa garante que ela é inocente.
De acordo com o advogado Reginaldo de Carvalho, não se justifica o indiciamento por tortura e falta ainda ouvir uma testemunha. Já o delegado diz que esse depoimento não muda a conclusão do inquérito que deve ser enviado nesta semana para aval do Ministério Público e encaminhamento à Justiça.
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