Cristiane está no presídio de Franco da Rocha, no interior de São Paulo, desde o dia 28 de fevereiro. Ela foi flagrada deixando um supermercado com peças de carne e queijo. Em audiência de custódia, justificou que estava cometendo o crime para alimentar seus filhos.
O juiz Wellington Marinho Urbano, responsável pela audiência, afirmou ver na gestante e em outro detido "evidente risco à ordem pública" e disse que gravidez "não gerou preocupação ou cuidado de não se expor" ao crime. Ele decretou a prisão preventiva de ambos e liberou outra detida que não tinha antecedentes criminais. Cristiane é reincidente em furto.
"Em que pese tratar-se de acusada que reitera na pratica de crime contra o patrimônio, observo que Cristiane Ferreira Pinto faz jus ao direito de responder a este processo em liberdade", afirma a promotora Maria Júlia Kaial Cury, em recurso.
A promotora afirma reiterar "a manifestação do Ministério Publico em sede de audiência de custodia", e pede "imediata concessão da liberdade provisória à acusada, sem recolhimento de fiança".
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