Os adversários do prefeito na legenda - José Aníbal, Floriano Pesaro e Luiz Felipe d'Ávila - queriam que as prévias ocorressem em maio, o que forçaria Doria a deixar a Prefeitura para entrar na disputa interna.
No sábado, 17, o prefeito e o governador Geraldo Alckmin tiveram um encontro na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes. Segundo a Coluna do Estadão, os grupos de Alckmin e Doria teriam feito um acordo, pelo qual não haveria prévias estaduais, caso o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, desista de disputar a vaga de candidato do PSDB ao Planalto.
Aliados do governador e auxiliares, no entanto, ainda não desistiram de emplacar uma alternativa a Doria na disputa pelo Bandeirantes.
Já a possibilidade de filiar o vice-governador Márcio França (PSB) ao partido ou apoiá-lo na campanha foi praticamente descartada. No entorno de Alckmin, a avaliação é de que Doria conseguiu construir um grupo político consistente que estaria atuando de forma agressiva para vencer as prévias.
O grupo de Doria, por sua vez, comemorou o resultado da reunião de segunda. Especialmente pelo voto do prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, que é mais próximo da ala que resiste ao nome de Doria.
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