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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

O Brasil após o julgamento de Lula
Por Raphael Rocha
24/01/2018 | 07:00
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Hoje todos os olhos do País estarão em Porto Alegre, no TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região, onde o recurso do caso do triplex atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será analisado – em primeira instância, o petista foi condenado a nove anos e meio de prisão pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato. Desde 2014, o País vem numa divisão que só se acentua. Todo debate em torno do caso do triplex aprofundou as fissuras. O Brasil se viu preso na agenda sobre inocência ou culpa de Lula, parcialidade ou não do Judiciário. O País vive anos de recessão, postos de trabalho fechados, deficit nas contas públicas. Vive anos de escândalo no Congresso Nacional. Vive sob comando de um governo que não foi eleito, formado após processo de impeachment. Todos temas que ficam em segundo plano em um conflito de lados, de ideologias. E o que se vislumbra é o aumento dessa divisão. Independentemente do resultado de hoje, o Brasil sai perdendo.

Carros da discórdia

Enfim os carros Chery QQs chegaram à Câmara de São Bernardo. Ontem, na hora do almoço, caminhão-cegonha trouxe os veículos, que ficarão à disposição dos vereadores. Os carros, da fabricante chinesa, são mais baratos do que os Volkswagen Gol que eram disponibilizados. Porém, geraram fortes críticas dos parlamentares, já que alguns fizeram testes de uma semana com o veículo.

Viagem

O PT de São Bernardo tem alguns representantes que acompanharão in loco o julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Porto Alegre. O deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, e a vice-presidente do PT municipal, Jemima Moura, viajaram para a capital do Rio Grande do Sul.

Transferência

O serviço de assistência gratuita da Faculdade de Direito de São Bernardo será transferido para o Paço a partir do dia 31, no lugar onde funcionava a Rede Fácil, que, por sua vez, será transferida para o Poupatempo. Segundo a instituição, cerca de 500 mil pessoas foram beneficiadas pelo programa de suporte jurídico gratuito.

Troca de farpas

Ex-vereador de Santo André, Ricardo Alvarez (Psol) trocou farpas com Márcio Colombo, um dos integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre) na cidade. Alvarez criticou o fato de o movimento tentar se afastar do prefeito da Capital, João Doria (PSDB), e foi criticado por Colombo, que disse que o MBL vai às ruas “sem mortadela e dinheiro do ‘busão’”, colocando vídeo em que ele protesta contra o reajuste do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em Santo André. O ex-parlamentar lembrou que o representante do grupo estava no governo andreense “até semanas atrás” e que, quando se sabia que o imposto seria reajustado, Colombo se calou. “É que você perdeu o emprego e agora mudou de lado. Precisa aprender o valor de uma palavra chamada coerência.”

Quem perde e quem ganha

Ex-vereador de São Bernardo, Admir Ferro deixou o PSDB em 2015. Mas garante que quem perdeu, na época, foi o tucanato. Ele lembra que foi o vereador tucano com melhor votação na história do partido na região (em 2004, obteve 12.358 votos), além de ter sido o primeiro parlamentar da sigla eleito no Grande ABC (em 1988). Em 2015, o grupo de Ferro decidiu sair do tucanato. À época, o presidente do diretório era Paulo Neves, aliado de Ferro, que deixou a presidência – saíram também, à ocasião, vice-presidente, tesoureiro e centenas de filiados.  




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