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Terça-Feira, 16 de Abril de 2024

Audrey Hepburn: que mulher!

Para lembrar os 25 anos da morte da atriz, telespectador ganha maratona dos filmes clássicos

Por Daniela Pegoraro
Especial para o Diário
20/01/2018 | 07:00
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Associated Press


 Muito antes de se falar em empoderamento feminino, Audrey Hepburn (1929-1993) já era ícone de mulher corajosa, talentosa e à frente do seu tempo. Um das maiores referências dos anos 1950 e 1960, partiu cedo, aos 63 anos – em decorrência de um câncer no apêndice –, mas deixou legado que vai muito além do rosto bonito estampado em clássicos como Bonequinha de Luxo (1961).

Na trama, baseada em livro de Truman Capote, Audrey interpreta Holly Golightly, prostituta de personalidade forte, independente e que não acredita nas amarras do amor. Difícil é não ficar encantado com a atriz falando palavras em português no longa. Audrey dominava cinco idiomas: inglês, francês, espanhol, italiano e holandês.

Quem quiser relembrar outros filmes dela no dia em que se completa 25 anos da sua morte, pode ficar ligado no Telecine Cult, que vai exibir sete produções da atriz a partir das 9h, iniciando com Infâmia. Na sequência, O Passado Não Perdoa (11h30), Guerra e Paz (13h50), Bonequinha de Luxo (17h35), A Princesa e o Plebeu (19h45), Sabrina (22h) e Quando Paris Alucina (23h59).

Algumas são as favoritas da estudante de São Bernardo Gabriela Ferreira, 20 anos, que admira a atriz desde os 13. “Para mim, representa tudo de bom dos anos 1950 e 1960. A moda, o cinema. Além disso, ela se envolvia em causas sociais”, explica. A atriz se engajava em atividades voltadas para crianças em países de situações precárias. Não à toa que, em 1987, foi consagrada como embaixadora da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).

Foi justamente o lado mais humano que fez com que a estudante de Santo André Bárbara Krauss, 22, voltasse sua atenção à atriz. “Encontrei fotos dela fazendo trabalhos na África contra a fome, literalmente carregando as crianças nas costas e colo. Isso fez com que a admirasse ainda mais como pessoa, não só como artista”, conta.

Audrey teve de lidar com a fome quando era criança. Nascida na Bélgica, viveu a Segunda Guerra Mundial. Ela morava na Holanda quando o país foi invadido por tropas do exército nazista. Sofreu de desnutrição e viu as atrocidades do confronto. Mudou-se para Londres, onde foi descoberta para as telas do cinema.

Sua estreia foi em A Princesa e o Plebeu, no qual dá vida a princesa cansada de agir de acordo com o que esperam dela. Levando às cenas seu humor e carisma, o longa lhe rendeu um Oscar. Desde então, Audrey passou a ser reconhecida não só nas telonas como no mundo da moda pelo estilo único.




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