Caçambas vazias e todo o tipo de lixo jogado no chão. Esta é a situação de parte da Rua José Cláudio da Luz, no Jardim Farina, em São Bernardo. Colchões, sofás, pneus e lixo doméstico tomam conta do que era para ser uma calçada. A sujeira atrai insetos e ratos.

Valdemir Balbino da Silva, dono de uma barbearia na rua, conta que a Prefeitura costuma limpar o local a cada 15 dias, mas demora muito para cortar o mato. A sujeira é um verdadeiro incômodo para a vizinhança. “Esses dias achei uma aranha enorme aqui na barbearia. Também tem muitos mosquitos e ratos na rua. Esse é um problema que já dura sete anos”, diz.

A aposentada Ana Serafim conta que tem medo de passar pela rua e escorregar. Com a ajuda da bengala, a senhora desvia do lixo jogado na rua. “Tem muito plástico no chão. Subo devagar para não cair”, lamenta.

A quantidade de lixo na rua é tão grande que atrapalha até a passagem de veículos. Jefferson Fonseca, morador do bairro há 28 anos, explica que às vezes o entulho chega até o meio da via e os carros não conseguem passar.

Outra preocupação dos moradores é com o barranco ao lado do lixo. Com a chuva abundante no mês de janeiro, a terra vai cedendo aos poucos. “Deveriam construir um muro de contenção”, propõe Jefferson.

A Secretaria de Serviços Urbanos de São Bernardo informou que a coleta de lixo domiciliar é realizada três vezes por semana no local. A coleta de entulho e roçada são realizados de forma periódica, de acordo com o cronograma preestabelecido.

O município destacou ainda que coloca placas de orientação em todos os pontos de coleta e autua o munícipe quando flagrado em delito, pela fiscalização. Quanto ao barranco, a Defesa Civil diz ter conhecimento da situação e que monitora o local.