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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Como exercer a liderança por influência
Por Cíntia Bortotto
08/01/2018 | 07:20
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Num mundo que se torna dia a dia cada vez mais colaborativo, o modelo de liderança eficaz se distancia, cada vez mais, da autoridade ou poder. A forma de liderar e gerir pessoas está passando por verdadeira revolução. A era da informação pede novas maneiras de interação na nossa vida e também no ambiente de trabalho.

Neste contexto, surge a chamada liderança por influência. Você já escutou este termo? Alguns autores contemporâneos, como Allan Cohen, David Bradford, Jo Owen, Jim Wilson, John C. Maxwell, dizem que hoje é este o modelo de liderança exigido pelo mercado.

Relembro aqui pontos do livro de John Maxwell sobre atitudes importantes para se gerar confiança e, consequentemente, reforçar a capacidade de influência:

* Modelar a consistência de caráter, fazer o que se fala, ter congruência;
* Comunicar-se de maneira honesta;
* Valorizar a transparência;
* Exemplificar com humildade;
* Demonstrar apoio pelos outros, sendo cooperativo;
* Cumprir promessas feitas e valorizar compromissos assumidos;
* Adotar atitude de servir;
* Encorajar participação recíproca entre as pessoas que você influência.

Devemos incentivar sempre este tipo de comportamento. A influência pode ser exercida tanto por um líder como por pares ou até mesmo por subordinados. Ela prevê relações de proximidade, identificação, compromisso com pessoas e relacionamentos pautados no que acabei de exemplificar.

Vemos que um executivo, cujo cargo o qualifica para gerir pessoas, pode ou não exercer influência sobre seus liderados. Influência prevê relações de confiança, relações que prezam compromissos, não só com o trabalho a ser executado, mas entre as pessoas que fazem o trabalho. Quando não há confiança, a possibilidade de influenciar é praticamente nula, afinal, a tendência das pessoas é seguirem aqueles em quem confiam.

A liderança por influência prevê relações sustentáveis e benéficas tanto para o clima organizacional como para os resultados, afinal, trabalhar com pessoas com as quais não se tem confiança faz com que os profissionais fiquem ‘armados’. Assim, todo o processo decisório e de execução fica mais lento e onera as empresas. O clima de confiança e credibilidade entre os profissionais faz com que o processo decisório e as ações tenham mais velocidade e criem vantagem competitiva para o negócio.

A confiança tem dois aspectos importantes: o que eu faço para merecê-la e como os outros me percebem.

Se você influencia ou lidera por influência e ocupa mais espaço do que prevê sua função, isso é extremamente positivo para a sua carreira.

Siga confiante e boa sorte!
 




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