Início
Clube
Banca
Colunista
Redes Sociais
DGABC

Terça-Feira, 23 de Abril de 2024

Política
>
Corrido eleitoral em Santo André
Ailton fala em candidatura por sigla da base de Alckmin

Hoje sem partido, secretário de Desenvolvimento deve se desincompatibilizar até começo de abril

Fabio Martins
Do Diário do Grande ABC
01/01/2018 | 07:00
Compartilhar notícia
Denis Maciel 23/10/17


 Secretário de Desenvolvimento Econômico de Santo André, Ailton Lima (sem partido) garante que sua candidatura a deputado federal no ano que vem “é irreversível”, embora ainda sem legenda concreta para a disputa. O ex-vereador deve se desincompatibilizar do cargo no governo Paulo Serra (PSDB) até início de abril, conforme determina a legislação eleitoral, mas adiantou que a futura sigla tem que ser do arco de alianças da campanha do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, postulante à Presidência.

“A decisão será alinhada com o projeto Alckmin presidente e, dentro disso, com chapa (proporcional) que apresente viabilidade eleitoral”, emendou.

O ex-parlamentar concorreu no pleito do ano passado pelo SD, porém pediu desligamento da sigla depois de divergências internas. Diante das condições prestabelecidas por ele mesmo, entre as apostas de ingresso estariam PR, DEM, PSD e PRB. “Ainda estamos conversando (com algumas legendas). Certo é que não serei escada para outros candidatos”, disse, ao acrescentar que a escolha tem sido tratada em conjunto com o chefe do Executivo. Há tendência de apoio de Ailton ao provável projeto de reeleição do tucano em 2020. Em 2016, ele recebeu 49,9 mil votos. Aderiu à empreitada de Paulo Serra no segundo turno contra o PT, de Carlos Grana. Teria acertado, na ocasião, suporte por oito anos.

Ailton não é o único que deve sair do alto escalão do governo por conta do processo eleitoral. Ao menos, outros dois nomes já se colocam como candidatos: Edson Sardano (PTB, de Segurança Urbana), também a federal, e Marcelo Chehade (PSDB, de Esportes), vislumbrando entrar na concorrência por vaga na Assembleia Legislativa. Mais dois integrantes do Paço são cotados, apesar de o cenário não estar consolidado: Fernando Marangoni (DEM, de Habitação) e Donizeti Pereira (PV, Meio Ambiente). Ambos, no caso a estadual, mantêm diálogo nos respectivos partidos sobre a hipótese de candidatura.

Em caso de derrota eleitoral, o retorno para a administração municipal, de acordo com informações de bastidores, não seria automático. Dependeria de novas tratativas. Paulo Serra tem evitado falar sobre a situação. O prefeito ponderou, anteriormente, que irá discutir o tema no momento certo, o que seria no primeiro trimestre de 2018. Essa conversa, contudo, deve acontecer em janeiro, quando, mesmo em período de recesso parlamentar, os debates políticos referentes ao processo eleitoral já estarão a todo vapor, inclusive por conta da proximidade da janela partidária, em março.

O titular da Pasta de Desenvolvimento Econômico ainda compõe a lista de ex-candidatos a prefeito que devem duelar novamente por voto na cidade: Aidan Ravin (PSB), que governou Santo André entre 2009 a 2012, e Rafael Daniel (PMDB), também integrante da gestão tucana local, além do ex-parlamentar Ricardo Alvarez (Psol) podem figurar na briga por cadeira de deputado.

 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.