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Eleições 2018
Ciro prevê 2º turno com Lula ou Alckmin

Pré-candidato à presidência pelo PDT diz que definição de rival depende de julgamento do petista

Tauana Marin
18/12/2017 | 07:57
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Divulgação


O ex-ministro, ex-governador do Ceará e pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, listou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), como únicos possíveis rivais em projeção de segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto, em 2018. Ao lado do presidente nacional do partido, Carlos Lupi, ele acompanhou, na manhã de ontem, em Mauá, ato de filiação do empresário José Carlos Orosco Júnior ao PDT.

Na visão de Ciro, a definição de seu adversário em possível segundo turno da corrida presidencial depende do resultado do julgamento de Lula em segunda instância no caso do triplex, agendado para ocorrer no dia 24 de janeiro. “Dependendo do que acontecer em janeiro é que o cenário será desenhado. O Lula terá sempre relevância, seja como candidato, onde ‘larga’ favorito, ou até por merecimento, porque tem passagem (pela presidência) muito bem avaliada por parte importante da população”, reconhece.

No entanto, caso o ex-presidente petista não consiga se candidatar, Ciro enxerga que o possível segundo turno será disputado com o governador do Estado. “Ele (Alckmin) acumulou experiência como governador, deputado, prefeito e o considero uma pessoa respeitável. Ele representa o lado mais conservador, que apoia as reformas, por exemplo, enquanto eu as rebato.”

O pré-candidato evita falar em alianças, mas já indica proximidade com o PC do B e PSB. “Todos os possíveis candidatos estão como em uma corrida de Fórmula 1. Estamos analisando a pista, o carro, os pneus. O PC do B e o PSB são as siglas que temos afinidade.”

Ciro acredita que os eleitores paulistas buscam alternativa aos “desgastados” PT e PSDB, o que o coloca como opção. “O Estado de São Paulo é o epicentro do desgaste do PT, mas também transparece acúmulo de desgaste pelo PSDB. É o momento de buscar o novo para se driblar a violência, a falta de reajuste nos salários de servidores, por exemplo.”

REPRESENTANTE
Antes de sua filiação ao PDT, o ex-secretário de Obras de Mauá José Carlos Orosco Júnior presidia o PMDB na cidade. Ele explica que a escolha pelo nova sigla leva em conta o atual cenário político do País. “Busquei um partido que está à margem de tudo o que estamos vendo na política nacional. Minha intenção é representar o Grande ABC como deputado federal. Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra carecem de representatividade no Congresso. Exemplo disso é que apenas 0,33% dos recursos da União vieram para cá. Os deputados eleitos nas outras cidades – Alex Manente (PPS) e Vicente Paula da Silva, o Vicentinho (PT), por São Bernardo – só atuam no próprio município e é preciso pensar no todo.”

PREVIDÊNCIA
Diante da possível aprovação da Reforma da Previdência, o presidente do PDT e ex-ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi declarou que o governo de Michel Temer (PMDB) está “destruindo o direito do trabalhador e da parcela mais carente da sociedade”. Ele acredita que para se fazer qualquer tipo de mudança é necessário discussão com a sociedade. “Por que eles não começam debatendo os privilégios, como os do Poder Judiciário e do próprio Legislativo, ao invés de achatar quem ganha um salário-mínimo? Não vamos aceitar isso.” 




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