"Às vezes, ele não era muito educado, mas não tenho raiva. Joguei por 16 anos na Roma e acho que ele foi o único jogador que vi neste período chegar bêbado nos treinos pela manhã. Nestas ocasiões, (o técnico Nils) Liedholm o tirava de perto e o protegia dos olhares curiosos", declarou em entrevista ao jornal La Gazzetta dello Sport.
As declarações foram uma resposta a Renato, que, de acordo com a imprensa italiana, disparou recentemente contra o ex-capitão: "Giannini não gostava de mim, estava contra mim e não me passava a bola". O meia-atacante, porém, disse que tinha uma boa relação com o brasileiro e lembrou de apenas um entrevero entre eles.
"Eu nunca tive problemas com o Renato. Apenas em um episódio no campo, em um clássico, após um gol de Di Canio (para a Lazio), reclamei para o Renato por ele não ter voltado para a defesa. Ele respondeu que era centroavante e que não precisava retornar. Era um bom rapaz. Em alguns momentos, apostávamos nos treinos que quem perdesse precisava carregar o outro por 50 metros. Ele costumava perder, deve ter ficado bravo por isso", comentou o italiano.
Depois de estourar no futebol brasileiro com a camisa do Grêmio e do Flamengo, Renato atuou pela Roma entre 1988 e 1989, mas não correspondeu à expectativa. Agora, como técnico, ganhou a Libertadores com o clube gaúcho e disputará a final do Mundial de Clubes no sábado.
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