Início
Clube
Banca
Colunista
Redes Sociais
DGABC

Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Tecnologia
>
Saúde
Impressora 3D produz estruturas para ajudar na recuperação de pacientes com sequelas nos ossos
Da Redação, com assessoria
Do 33Giga
13/12/2017 | 13:05
Compartilhar notícia


Uma nova tecnologia desenvolvida no Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS) tem produzido polímeros bioabsorvíveis, filamentos que têm a estrutura equivalente à de ossos humanos e podem ajudar na reconstrução celular. Chamada de biomaterial, a reconstrução começa a partir de um raio-x ou tomografia do osso a ser resposto. O arquivo de imagem é convertido em um software especial que gera outro arquivo compatível com uma impressora 3D.

Quer ficar por dentro do mundo da tecnologia e ainda baixar gratuitamente nosso e-book Manual de Segurança na Internet? Clique aqui e assine a newsletter do 33Giga

A FlexBras, startup que há 2 anos está incubada no PTS, foi quem desenvolveu a impressora 3D capaz de produzir os filamentos por meio de uma pesquisa desenvolvida pela Faculdade de Medicina da PUC – Sorocaba. Com ela, quando um paciente sofre uma fratura, por exemplo, a máquina é capaz de fazer uma estrutura com o mesmo formato do osso, só que à base de polímero implantável. “Por ser biologicamente compatível, o material permite que a célula óssea cresça por cima dele. Após o tempo de recuperação, esse material é completamente absorvido pelo organismo”, explica o CEO da FlexBras, engenheiro Ronaldo Roledo.

A pesquisa ainda está em fase de testes, mas segundo a professora da PUC, Eliana Duek, responsável pelo estudo, a tecnologia será uma alternativa para quem sofre acidentes e sequelas nos ossos, por exemplo.

 Outras parcerias

Ainda na área da saúde, está em andamento um projeto-piloto em parceria entre a startup sorocabana e a Santa Casa de Sorocaba para a utilização de biomodelos impressos em 3D com o objetivo de aumentar a capacidade de atendimento do hospital.

O material servirá de apoio ao médico que, em vez de operar com base em uma imagem em 2D (raio-x e tomografias), terá à disposição um material em 3D. “Em termos de SUS, estamos oferecendo a possibilidade de reduzir o tempo e o custo de uma cirurgia, atendendo um número maior de pacientes”, diz Roledo.

Demanda de Mercado

 A ideia do empreendedor foi fazer uma impressora de médio custo, atraente para universidades e para as pequenas e médias empresas, uma fatia de mercado em ascensão no Brasil. Há 2 anos, o mercado oferecia duas possibilidades de impressora 3D: uma doméstica com custo de R$ 3 mil a R$ 8 mil, mas tecnicamente inferior, e uma linha industrial, com custo a partir de R$ 200 mil.

O equipamento denominado Flexprinter, desenvolvido pela startup, custa em média R$ 14.800, valor considerado de médio custo e de aquisição acessível. No entanto, é tecnicamente robusta, fácil de usar e com boa qualidade de impressão. O modelo imprime materiais em PLA (plástico biodegradável à base de amido), ABS (mesmo material de para-choque), além de materiais de aplicação mais industrial como policarbonato, náilon e plásticos PET.

Confira, a seguir, alguns exemplos impressos na Flexprinter:

 
 
 
<
>

Leia mais:
Plataforma online permite que qualquer pessoa crie objetos em impressoras 3D
Impressão 3D é aliada na correção de deformação craniana rara




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.