Artigo

O termo ‘cidade inteligente’ contempla conjunto de tecnologias integradas para fornecer ao cidadão os meios para que sua vida se torne mais segura, rápida e barata. Aliás, a tecnologia ganha papel cada vez mais importante nesse contexto, porque otimiza o tempo para execução de tarefas e integra informações para a definição das ações necessárias. Tecnologia é fundamental para que as coisas aconteçam melhor.

Mas, infelizmente, a tecnologia por si só não resolve os problemas. Ela seria como carro de alta performance, mas que se não houver destino claro, nem motorista, não serve de nada. O grande segredo para a tecnologia ser acelerador para o sucesso, garantindo a execução das boas práticas de compliance, está na capacidade de a organização realizar as coisas na ordem certa. Em primeiro lugar, antes de mais nada, é necessário definir as metas a serem alcançadas e elas precisam ser definidas. E aí entra o diferencial das organizações de sucesso: gestão para resultados. Ela garante que os recursos para alcançar determinado patamar de desempenho sejam providenciados e organizados, desde recursos humanos, financeiros e até tecnológicos.

É necessário deixar muito claro o que vem a ser ‘fazer as coisas melhores’, relacionando um objetivo mais um valor, mais um prazo. Não basta definir ‘aumentar vendas’, ‘elevar lucro’ e ‘reduzir gastos’. Tem de ser definido também que a alta de vendas será de 10% em 12 meses, por exemplo. Isso é meta. Ela define o foco das ações a serem tomadas, determinando quais são as melhores tecnologias necessárias para alcançar esses resultados. A tecnologia traz ferramentas ilimitadas para auxiliar os times gerencial e operacional a realizarem as análises necessárias e a tomar as decisões mais assertivas.

A gestão para resultados traz capacidade de colocar em prática as decisões tomadas. Em estudo recente realizado pela Universidade de Harvard, duas a cada três empresas não conseguem transformar suas estratégias em resultados, justamente pela ineficiência das equipes em executar as ações planejadas. Até mesmo ações automatizadas tiveram de ser desenvolvidas em algum momento por pessoas. Por mais tecnologia de ponta que as organizações tenham, se o protocolo de gestão de resultados não for seguido, os ganhos serão apenas marginais.

O protocolo de gestão prevê que todo problema tenha responsável definido, que terá a missão de conduzir equipe previamente formada por aqueles que têm conhecimento técnico sobre o assunto, na definição das análises e das ações para solução do caso.

Luiz Muniz é diretor-fundador da Telos Resultados e consultor de empresas.

Palavra do leitor

Diadema, 58 anos
Parabéns, Diadema, pelos 58 anos, apesar do seu prefeito.
Luiz Floriano Pedrosa
Diadema

Mauá, 63 anos – 1
Parabéns à querida Mauá pelos seus 63 anos de emancipação político-administrativa, principalmente ao povo sofrido que trabalha firme para o desenvolvimento da ‘ex-cidade da porcelana’, que gerava tantos empregos e era orgulho para os munícipes. Como mauaense e eleitora do município, torço pelo progresso, pela prosperidade, pela geração de novos empregos e por gestores bem-intencionados que proporcionem Segurança, Educação e Saúde a todos que confiaram neles por meio do voto.
Eunice Gallo
São Caetano

Mauá, 63 anos – 2
É com alegria no coração que venho lembrar do aniversário da minha cidade. Que ficou por muito tempo esquecida e hoje, graças a Deus, vem se recuperando. Claro que depois de ter sido tão sugada e maltratada pelo PT. Entendo a dificuldade que o prefeito Atila esteja tendo, pois, com certeza, há muita dívida e poucos recursos. Ainda assim o parabenizo pelo trabalho realizado. É muito bom encontrar pessoas felizes com atendimento público. Dia desses amiga contou-me de sua alegria em conseguir parcelar seu imposto; outra, de ter sido atendida com respeito na Secretaria de Educação. Sempre disse que não precisa de muito para agradar o munícipe, bastam boa vontade e respeito com todos. Continue o seu trabalho, prefeito, e conte com as orações de tantos, inclusive as minhas. Parabéns, Mauá.
Rosângela Caris
Mauá

Pensionistas
Hora de jogar a toalha! Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal, dia 4, disse que talvez dê para aprovar a reforma da Previdência de Temer, e que para isso basta ter o apoio do PSDB, hoje nas mãos do governador Alckmin (Política, dia 5). Como sempre, não vejo um político da ‘oposição’ criticar/combater a redução da pensão por morte em 50% . É jogo de cartas marcadas, onde só pode existir um perdedor, ou seja: o trabalhador, você, pensionista. Resta-nos guardar o nome de todos os políticos que hoje estão em Brasília e na próxima eleição expurgá-los do cenário político nacional. E, neste expurgo, também Alckmin na sua pretensão de ser presidente, se, com seu PSDB, aprovar a reforma da Previdência.
Luiz Roberto Batista
São Bernardo

Marluce Quadros
Com relação ao indiciamento de Marluce Quadros Vieira Lima, mãe de Geddel Vieira Lima, que o ajudou a contar e a guardar os R$ 51 milhões ganhos por corrupção, só podemos dizer que o Brasil criou mais uma ‘jabuticaba’. ‘Mama mafiosa’, já que nas organizações mafiosas da Itália a verdadeira mama não sai do fogão!
Beatriz Campos
Capital

Sem água
Mais uma vez questiono o abastecimento de água em São Bernardo, mais especificamente no Rudge Ramos. Desde o dia 4 estamos com problemas de falta do recurso e com redução diária principalmente no período entre 22h até as 6h30. Esperei para ver se era apenas alguma manutenção, mas já se passaram vários dias e continuamos com o mesmo problema. E, para agravar a situação, agora o líquido chega com quantidade muito grande de ar, ou seja, novamente estamos pagando ar e não água, pois esse ar passa pelo relógio e conta como se fosse água. Compreendo perfeitamente a necessidade da economia do recurso natural do planeta inteiro, mas discordo que tenha que ser sempre nos mesmos bairro e horário. Mesmo porque represa que abastece a região do Rudge Ramos não está com problemas de abastecimento.
Márcia Regina Brunner
São Caetano

Gilmar Mendes
Muito comentada a postura da cúpula presidencial, que não aplaudiu a premiação do juiz Sérgio Moro como o brasileiro do ano. Só faltou mesmo a presença do ministro Gilmar Mendes, que, a essa altura dos acontecimentos, já deve estar estudando como dispensar a condenação dos corruptos em segunda instância. Será que o nobre ministro esquece que países como os Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Inglaterra, Argentina e outros são exemplos de nações que admitem o início imediato do cumprimento de sentença condenatória após o segundo grau? Será mesmo que o ministro Gilmar Mendes deseja que o Brasil continue sendo o campeão mundial de vias recursais? Ora, ora, senhor ministro!
Edgard Gobbi
Campinas (SP)