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Apresentado, Gattuso promete recuperar 'espírito de batalha' no Milan
28/11/2017 | 14:39
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Divulgação


Conhecido por sua atitude explosiva quando jogador, Gennaro Gattuso quer ver um pouco deste comportamento em seus jogadores no Milan. Apresentado nesta terça-feira como novo técnico da equipe, o ex-volante disse que uma de suas primeiras metas na função será recuperar o "espírito de batalha" do elenco.

"Eu acho que este time pode fazer muito mais", opinou Gattuso em sua primeira entrevista como técnico do Milan. "Nós precisamos nos tornar uma equipe, precisamos ir a campo como um grupo. Nós precisamos do espírito de batalha, mas também temos talento."

Gattuso vinha comandando a base do Milan e foi promovido após a demissão de Vincenzo Montella na última segunda-feira. O antigo treinador falhou na tentativa de reerguer o time nesta temporada. Apesar dos milhões gastos em contratações, os rubro-negros são apenas os sétimos colocados do Campeonato Italiano, com 20 pontos, já a 11 da Roma, que fecha a zona de classificação para a Liga dos Campeões.

O "espírito" citado por Gattuso era justamente uma de suas maiores características como jogador. Ele atuou por 13 temporadas com a camisa do Milan, nas quais conquistou 10 títulos, sendo um Mundial de Clubes, duas Ligas dos Campeões e dois Campeonatos Italianos. O próprio, no entanto, faz questão de distanciar sua imagem como atleta daquela que começa a desenhar como treinador.

"Eu acho que é simplório seguir falando sobre Gattuso como um jogador", comentou. "Mas o espírito e a atitude de nunca se render continuaram em mim. Eu nunca quero perder, mesmo jogando pebolim com meu filho. Isto está sempre lá."

É esta a atitude que a diretoria espera que Gattuso passe para os jogadores. Afinal, foram gastos mais de 200 milhões de euros em reforços nesta temporada para recolocar a equipe entre os grandes da Itália. E o primeiro teste do novo comandante será neste domingo diante do fraco Benevento, que ainda não pontuou após 14 jogos.

"Eu tenho que pensar no Benevento como se fosse a final da Copa do Mundo", disse o campeão mundial de 2006 com a seleção italiana. "Eu amo meu trabalho, faço isso com grande paixão. Isso me dá muita adrenalina. Para mim, o sonho continua. É um privilégio treinar um time como este."




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