Os clubes já estão projetando a próxima temporada. Há de se reconhecer que será um ano atípico por causa da Copa do Mundo. Mas a cada 4 anos todas as entidades subordinadas à Fifa devem submeter suas competições ao período da Copa que não terá nenhuma atividade oficial.

Já se sabe de antemão que todas as datas possíveis e impossíveis serão disponibilizadas. A partir de abril podemos esperar jogos praticamente todos os dias. Porque as federações e CBF se submetem também àquilo que determina a Rede Globo. Esta por sinal, mesmo pagando as contas, adiantando dinheiro para os clubes e manobrando tudo de acordo com os seus interesses, sabe que há uma data-limite para essa distorção e privilégio acabarem. Fala-se oficiosamente que a TV aberta não transmitirá mais futebol ao vivo a partir de 2020. O produto estaria se banalizando, por culpa, entre outros, da própria Rede Globo.

O período de férias dos jogadores será fatiado em 2018. Uma parte agora em dezembro e a outra no período da Copa da Rússia. O problema para as comissões técnicas, nesse caso, é ter de fazer duas mini pré-temporadas. No ano que vem os jogos não poderão ultrapassar 10 de dezembro. Os jogadores sairão de férias o restante do mês e voltarão no começo de 2019 para a pré-temporada. Os estaduais começarão no final de janeiro e espera-se que o calendário seja menos apertado em 2019.

Seis pontos

Há muito tempo defendo os pontos corridos. Respeito as opiniões contrárias, mas destaco que com o modelo atual as emoções se sucedem até a última rodada. Apesar de já conhecermos o campeão, várias coisas ainda estão em disputa. Por exemplo, as vagas para a pré e Libertadores, a Copa Sul-Americana e os quatro que cairão para a Série B. Os prêmios oferecidos pela CBF para segundo, terceiro, quarto e quinto colocados também continuam em jogo. A artilharia da competição está sendo disputada por Jô e Henrique Dourado. Com tudo isso é emoção garantida até 3 de dezembro.