A demissão do treinador já era bastante esperada depois deste fiasco histórico. Tetracampeão do mundo, o País se ausentará de uma Copa pela primeira vez desde 1958 e o fato motivou a FIGC a rescindir o contrato de Ventura, que recentemente havia sido renovado até 2020. O acordo, porém, continha uma cláusula que previa o possível rompimento do mesmo em caso de fracasso nas Eliminatórias do Mundial.
No mesmo comunicado em que confirma a demissão, a entidade também informou que o seu presidente, Carlo Tavecchio, não pretende deixar o seu cargo após ter sido pressionado a renunciar e justificou a decisão com o objetivo de "assumir a responsabilidade de apresentar ao Conselho da federação uma série de propostas para o futuro".
A Itália acabou sendo superada pela Suécia na repescagem europeia das Eliminatórias da Copa, na qual foi derrotada por 1 a 0 no confronto de ida, fora de casa, na semana passada, antes de não conseguir passar de um 0 a 0 na partida de volta, na última segunda-feira, no estádio San Siro.
Carlo Ancelotti, que foi demitido pelo Bayern de Munique em setembro e tem carreira vitoriosa como treinador, está sendo cotado pela mídia italiana como um provável nome para assumir a seleção nacional no lugar de Ventura. Com 69 anos de idade, este último nunca dirigiu um clube do primeiro escalão do futebol italiano ou mundial antes de assumir a Itália.
Ventura havia sido contratado no ano passado, quando Antonio Conte deixou a seleção logo após a Eurocopa, na França, e foi para o Chelsea. O treinador demitido deixa o cargo com um retrospecto de nove vitórias, quatro empates e três derrotas.
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