Apesar do receio de que a sessão acabasse ficando esvaziada, o quórum da votação está alto, com 70 dos 81 parlamentares presentes. De acordo com entendimento do presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), o voto "sim" ou "não" precisará reunir pelo menos 41 votos. Caso contrário, será preciso realizar uma nova votação.
Em discurso, o presidente do PSDB, que representa a segunda maior bancada da Casa, Tasso Jereissati (CE), defendeu o direito de defesa de Aécio e também encaminhou voto contra as medidas cautelares.
Já as legendas PT, PSB, PODE, PDT, PSC e Rede se manifestaram contra Aécio e a favor da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de afastá-lo. O PSD e o DEM decidiram liberar a bancada para que cada um vote como considerar melhor.
A fase de discussão durou cerca de duas horas. Dez senadores falaram na tribuna - cinco contrários à decisão do STF e outros cinco favoráveis.
Falaram contra a decisão do STF os parlamentares Jader Barbalho (PMDB-PA), Telmário Mota (PTB-RR), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Roberto Rocha (PSDB-MA) e Romero Jucá (PMDB-RR).
Álvaro Dias (PODE-PR), Ana Amélia (PP-RS), Humberto Costa (PT-PE), Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e Reguffe (Sem partido-DF) foram favoráveis ao afastamento.
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