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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

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Ginástica artística
Arthur Zanetti leva outro ouro e ratifica condição de favorito no Rio

Ginasta de São Caetano dá mostras que bi na
Olimpíada é realidade; Sasaki também brilha

Por Miriam Gimenes
23/05/2016 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


 A Seleção Brasileira brilhou ontem no segundo e último dia de finais da etapa de São Paulo da Copa do Mundo de Ginástica Artística. Na prova mais esperada do dia, o são-caetanense Arthur Zanetti mostrou porque é o nome a ser batido nas argolas e conquistou a medalha de ouro. Outro grande resultado veio com Sérgio Sasaki, que também venceu todos os adversários na barra fixa. Os dois levaram o público do Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, à loucura.

Zanetti, que entrou como favorito na competição, foi o último a fazer a série. Com a nota 15,800, superou por muito o argentino Frederico Molinari (15,050) e o japonês Kaito Imabayashi (14,700), que ficaram com a prata e bronze, respectivamente. O são-caetanense, no entanto, não faz coro com o ‘já ganhou’ da torcida para a Olimpíada. “É competição, uma etapa de Copa do Mundo, só acaba mesmo a quando a medalha está no peito. Sai satisfeito com minha nota e isso é o que importa.”

Zanetti, no entanto, não reclama do carinho da torcida. “É muito bom você ver que todo mundo veio prestigiar a ginástica, um incentivo enorme que a gente tem para voltar para o ginásio e continuar treinando e para dar um resultado para eles (torcida) e para minha cidade, que é São Caetano”, disse.

Embora ainda não tenha sido escalado oficialmente para participar dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, ele já admite contar com a participação. “Essa é a série (a feita ontem) que (o público) vai ver no Rio.” E admite estar ansioso. “Cada dia que passa, cada treino, cada fim de semana, você vai querendo que chegue logo. Essa parte de esperar é o pior. mas vamos estar preparados e quando chegar estaremos tranquilos”, finalizou o atual campeão olímpico da prova.

BARRA FIXA
Sérgio Sasaki, que se classificou na quarta posição do aparelho, fez apresentação impecável e conquistou a nota 15,250. O segundo lugar ficou para o japonês Kaito Imabayashi (14,850) – que ganhou a torcida brasileira dançando a música Gangnam Style, de Psy, até sair sua nota –, seguido pelo argentino Nicolas Cordoba (14,800).

O outro brasileiro da prova, Arthur Nory, escapou da barra, caiu de barriga e ficou apenas na quinta posição, com 14,200.

SALDO
A última competição em casa antes dos Jogos Olímpicos rendeu 13 medalhas (seis ouros, quatro pratas e três bronzes) para a ginástica artística brasileira. Mais importante do que o número de pódios foi o bom desempenho dos atletas na etapa de São Paulo.

 

Daniele Hypólito brilha e conquista mais dois títulos

Não foram apenas os homens que brilharam na etapa de São Paulo da Copa do Mundo. A andreense Daniele Hypólito foi o grande destaque feminino do segundo dia de finais. A ginasta de 31 anos, que sábado levou o ouro no salto, subiu ao lugar mais alto do pódio no solo e na trave. Com três medalhas douradas na bagagem, ela deixa a competição satisfeita.

“Foi ótimo, estou feliz e agradecida a todo mundo que tem trabalhado comigo, a confiança que as pessoas estão depositando em mim. Não acabou aqui, a gente tem dois meses firme para a Olimpíada”, diz Daniele. 

O apoio do público passou segurança para a ginasta, que transpareceu confiança nas duas disputas. No solo, o ouro veio com a nota 13,950. E essa não foi a única medalha do Brasil no aparelho. A jovem Carolyne Pedro, em seu primeiro ano na categoria adulta, obteve 13,300 e faturou o bronze. Ela teve de dividir o terceiro lugar com a chilena Simona Castro, que teve a nota revisada. A prata foi para Ngam Kim, da Alemanha. “Meu primeiro bronze, estou muito feliz. Acho que pode ajudar muito (na briga pela vaga de reserva da equipe olímpica), estou treinando para isso”, afirmou a novata.

Na trave, Daniele havia se classificado atrás de Rebeca Andrade. Mas a veterana se sobressaiu ontem ao anotar 14,350 e se beneficiou de queda da companheira de Seleção. Assim, garantiu sua terceira medalha dourada na etapa da Copa do Mundo. Apesar da falha de execução, Rebeca não ficou de mãos vazias e, com 13,000, levou o bronze. (das Agências)




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