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Aventuras que merecem ser recontadas

Viagem de seis meses pode ser conferida em cinco episódios em ‘América do Sul Sobre Rodas’

Por Marcela Munhoz
11/01/2018 | 07:00
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Mais Globosat/Divulgação


 Quem nunca, em algum momento da vida, pensou em fazer a mochila e desbravar o mundo? Pois o ator Max Fercondini e Amanda Richter já realizaram esse desejo tanto pelos ares (leia mais abaixo) quanto por terra. A aventura intitulada América do Sul Sobre Rodas virou livro e programa de TV. Agora o canal Globosat está passando episódios estendidos com material extra (podem ser conferidos nas quartas, às 22h30). A dupla percorreu dentro de um motorhome, durante seis meses, nada mais, nada menos do que 21 mil quilômetros por cinco países: Argentina, Chile, Peru, Equador e Colômbia.

“Ir de motorhome mudou meu conceito de viagem. Vale muito a pena percorrer os destinos por dentro, pegar estradas. Além de unir os três maiores gastos – hospedagem, comida e translados –, é experiência incrível pela imersão cultural”, conta Max ao Diário. Falar com as pessoas, aprender costumes, conhecer personagens históricos e, claro, estar bem mais perto da natureza foram os pontos positivos do roteiro. Outra grande vantagem foi a necessidade de aprender, de verdade, a se comunicar. “Saimos do Brasil falando apenas ''portunhol''. Adquirimos uma fluência bem melhor.”

Para o ator, a aventura foi algo que o marcou “pessoalmente e profissionalmente”, já que eles mesmos criaram, pautaram, gravaram, produziram e editaram o programa. “Também precisamos pensar na própria rota da viagem e na questão da sustentabilidade. Tínhamos água limitada, um gerador e não podíamos produzir muito lixo. Ficamos sete dias no deserto”, lembra. Entre as vivências inesquecíveis estão a visita ao vulcão Villarica, no Chile, a passagem pelo Atacama e pelo Lago Titicaca.

Pelo tamanho da viagem, Fercondini acredita que eles passaram por poucos perrengues. Um deles, porém, poderia ter virado tragédia. Eles sentiram o freio ‘preso’ quando estavam descendo a Cordilheira dos Andes, no Equador. Quando chegaram a Guayaquil o mecânico informou que estava totalmente destruído.

Foi também no Equador que a viagem quase terminou por conta de documentação. “O dono do motorhome não tinha registrado a saída do veículo. Quase precisamos pagar uma multa de mais de US$ 100 mil. Precisamos usar muito o jogo de cintura e paciência para resolver. Foi um aprendizado”, conta o aventureiro, que responde a principal dúvida das pessoas sobre viagens desse porte: “Não nos sentimos inseguros em nenhum momento. São precisos planejamento e cuidados, mas é viagem que pode ser feita tranquilamente”.

Próximo projeto de ator será pelo mar
Antes de percorrer os 21 mil quilômetros de estradas pela América do Sul, Max e Amanda – que não estão mais juntos como casal – iniciaram as expedições nos ares. No fim de 2014 e começo de 2015, a dupla voou por mais de 90 destinos no País em quase 100 horas.

Eles pousaram em locais remotos, como Monte Roraima, no extremo Norte, e Chuí, no extremo Sul; Jalapão, no Tocantins, Cabeça do Cachorro, no Amazonas, e Fernando de Noronha. Eles se aventuraram a bordo de um monomotor. Ela foi como copiloto e ele, piloto habilitado desde 2007. A experiência virou série de televisão. Também é possível ficar por dentro do que rolou na página criada para o projeto no Facebook (NasAsasdoBrasil).

Depois da terra e ar só o que faltava era desbravar o mundo pelo mar. Não falta mais, na verdade. O ator revelou ao Diário que na segunda-feira embarca para a Espanha, onde vai buscar veleiro e levá-lo até Portugal. De lá, em abril, deve sair em expedição por um ano. Desta vez sozinho. “Só vai faltar conhecer o espaço. Quem sabe?”, brinca.




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