Política Titulo Agenda suspensa
Sem pedir votos, Padilha faz visita técnica em unidade do Caps em São Bernardo

Candidato pelo PT ao Estado prioriza ações em reuniões internas após tragédia com Eduardo

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
16/08/2014 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


Sem o tradicional pedido de voto ou discurso político, o candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, Alexandre Padilha, esteve ontem, em São Bernardo, na unidade do Caps (Centro de Atenção Psicossocial), no bairro Alvarenga.

Por pouco mais de uma hora e sem a companhia de candidatos e correligionários da sigla, o petista visitou as instalações da unidade apenas com o objetivo de cumprir um “compromisso já previsto”, além de “ajustar ideias” para sua plataforma de governo. “Minhas atividades de campanha seguem suspensas até a cerimônia de enterro do Eduardo (Campos, candidato à Presidência pelo PSB, que morreu em acidente de avião na quarta-feira). Nesses dias de luto, foquei minhas ações em reuniões internas, gravações de horário gratuito e visitas técnicas como esta. Precisei vir a São Bernardo para gravar propaganda eleitoral e aproveitei a oportunidade para cumprir essa agenda, que estava marcada”, explicou.

Os serviços oferecidos pela unidade, inaugurada há cerca de três meses, em parceria entre o governo federal e a Prefeitura de São Bernardo, foram explorados por Padilha. “É orgulho para mim ver como ficou esse Caps. Foi um trabalho iniciado quando fui ministro (da Saúde, durante o governo de Dilma Rousseff) e a grande realização era estender o atendimento à população para 24 horas. E conseguimos, pois todos os funcionamentos eram até as 18h”, complementou o petista.

O Caps é serviço específico para o cuidado, atenção integral e continuada às pessoas com necessidades em decorrência do uso de álcool e drogas.

CRÍTICA
Apesar de garantir que não estava em campanha tradicional, o petista não deixou de criticar seu rival na disputa pela cadeira do Palácio dos Bandeirantes, o tucano Geraldo Alckmin, que concorre à reeleição.

“Quando eu estava no Ministério da Saúde, disponibilizei R$ 500 milhões para o governador Alckmin e ele não criou parcerias nesse sentido, não assinou os convênios. Esse é o modelo ideal para recuperar pessoas com abuso de drogas, álcool e com problemas psíquicos”, destacou.

Se eleito, Padilha garantiu promover “grande ampliação” do serviço em diversos municípios do Estado.




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