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Palavra do Leitor
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Palavra do Leitor
São Paulo, municipalismo 4.0
Do Diário do Grande ABC
20/06/2019 | 11:50
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 Artigo

O grande contraste entre os serviços oferecidos pelo poder público e pela iniciativa privada tem componente-chave: a burocracia. Em maio, causou surpresa quando o governador João Doria fez a primeira autorização de convênios com 167 prefeituras paulistas. Na ocasião, nenhum papel foi usado e, pela primeira vez no Palácio dos Bandeirantes, a autorização foi digital, dando a linha de inovação na relação municipalista do novo governo. Combater a arte de complicar, dificultar, tomar tempo e recursos é o grande desafio dos governos mundo afora. A capacidade do Estado de prover soluções aos problemas da população de forma ágil e simples é a chave para o sucesso das estruturas modernas.

Nos últimos anos, São Paulo avançou na informatização, mas tem papel fundamental no aprofundamento do processo de desburocratização e digitalização. Bons exemplos, de serviços como o Poupatempo têm a tarefa de seguir avançando, tornando cada vez mais desnecessária a presença física do cidadão em repartição pública. O desafio é enorme. Eficiência, transparência, menos burocracia, redução dos custos, inteligência artificial e blockchain devem ser os mantras das administrações modernas. Estado afora são centenas de repartições (mais de 230), estruturas com sobreposições de funções e serviços que poderiam ser realizados virtualmente. Estima-se que ao menos 120 mil ofícios são protocolados no governo do Estado mensalmente. Verdadeira ação cartorial, consumindo papel, tempo e recursos dos gestores e resultando em baixa efetividade. Para combater este cenário, a gestão Doria trabalha o municipalismo 4.0, construído com base nos princípios da redução de custeio, melhoria na qualidade dos serviços prestados, maior transparência e combate à corrupção.

Respeitando esses valores, as secretarias de Governo e de Desenvolvimento Regional estão estruturando dois projetos inovadores. O Canal Direto, São Paulo Mais Perto levará o modelo Poupatempo aos escritórios regionais, reduzindo custos e aumentando a efetividade dos serviços ao mesmo tempo em que dará maior capilaridade às ações junto aos gestores. Já o Programa São Paulo Sem Papel pretende extinguir o uso do papel nas relações entre Estado e municípios, gerindo as demandas, os contratos e convênios com as prefeituras, encurtando caminho, tempo e recursos, e acabando com a política do ofício. Sopram novos ventos no municipalismo paulista. Do fortalecimento, brilhantemente conduzido pelo governador André Franco Montoro, à revolução digital 4.0 iniciada agora restam intactos os princípios da autonomia, da descentralização administrativa e do empoderamento das cidades. Agora por meio digital.

Marco Vinholi é secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo e presidente do diretório estadual do PSDB-SP.

Palavra do Leitor

Queremos Metrô!
Caro governador Doria, tenho desconfiança das suas intenções. O prefeito Morando o ajudou na campanha no Grande ABC e o povo deu o voto ao senhor, esperando que o Metrô fosse transformado em realidade. Alckmin não obteve êxito por ‘boicote’ de Dilma e de Padilha. Agora, não sei por que o governador mudou tudo e falou que o projeto do BRT já está assinado desde 2014. O senhor já imaginou ônibus enorme andando na Avenida Guido Aliberti, que tem todas aquelas curvas? O senhor está acostumado a mudar seus planos, mas nós acompanhamos os projetos do Metrô desde 2009 no Grande ABC. Não estamos pressionando, só queremos o que é nosso! O que são R$ 600 milhões para o governo fazer as desapropriações? Se pretende candidatar-se à Presidência do Brasil, esqueça o Grande ABC.
Nilzete Oliveira
São Caetano

Moro – 1
Na condição de brasileiro e em meio aos ataques da ‘turma dos descontentes’, enalteço, saúdo e agradeço o insigne protagonismo do juiz Sergio Moro no exercício da magistratura. Com conduta irretocável, dignificou a função do Judiciário em exemplo insofismável de patriotismo e democracia. Ministro Sergio Moro, o Brasil do bem está com o senhor.
Adauto Campanella
São Caetano

Moro – 2
Deixa de ser hilário e passa a ser triste ver deputados enrolados na corrupção quererem peitar Sergio Moro como se tivessem alguma moral ou crédito para isso. Moro é Brasil! O resto é corrupto metido a honesto. Moro encarou a maior quadrilha de corrupção do mundo, encabeçada por Lula. Só no Brasil esses caras podem ter espaço. Deveriam devolver o que levaram e ainda perderem os mandatos.
Antônio José Gomes Marques
Rio de Janeiro

Resistência
É incrível! Brasileiros vendo Brasil travado por poderes adversos aos interesses do País e contrapondo a política e a administração pública por governo anticorrupto, honesto e patriota. Bolsonaro, com proposta de muita seriedade e lisura na prestação de contas públicas, lutando pelo melhor atendimento dos serviços essenciais aos contribuintes, encontra seriíssima resistência por parte do Legislativo, que luta a todo custo para impor o seu velho costume do lesa-pátria, o ‘toma lá dá cá’. Bolsonaro resiste, negando pedidos indiretos de parte dos maus parlamentares, que visam apenas seus interesses particulares, não aprovando ou dificultando projetos do governo que visam moralizar a administração pública federal. Onde fica o Poder Judiciário, que assiste a esses debates sem intervir? E as Forças Armadas, em último recurso, até quando ficarão de camarote assistindo à depredação do País?
Benone Augusto de Paiva
Capital

Odebrecht – 1
Quem fez benesses e emprestou dinheiro público, sem garantias, para Odebrecht nos governos do PT que pague (Economia, ontem). O povo foi lesado duas vezes: foram feitos empréstimos do BB (Banco do Brasil), Caixa e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para Odebrecht sem nos consultar e agora seremos os últimos a receber! Quem deve arcar com dívidas da Odebrecht são os governos do PT e agregados!
Tânia Tavares
Capital

Odebrecht – 2
Absurdo! Resíduo do fétido lamaçal petista, bancos públicos como o BNDES, BB e Caixa chegaram a emprestar para o quase falido Grupo Odebrecht R$ 17 bilhões! Porém, com o pedido de recuperação judicial da empresa, diga-se, corruptora de políticos – que acumula dívida monstruosa de R$ 98,5 bilhões, a maior da história brasileira – certamente os bancos públicos citados serão os últimos a receber entre os credores! E, por incrível que possa parecer, BNDES, BB e Caixa fizeram os empréstimos sem garantia alguma. Ou seja, recursos esses também dos contribuintes, que vão virar pó.
Paulo Panossian
São Carlos (SP)
 




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