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Direitos do consumidor
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Direito do consumidor
Como economizar dinheiro no mercado
Por Idec (Instituto Brasileiro de Defesa ao Consumidor)
26/04/2019 | 07:12
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Além de paciência com as filas, ir ao supermercado exige muito jogo de cintura. Afinal, não é nada fácil escapar das armadilhas das redes para promover seus produtos e levar o consumidor a gastar mais que o planejado. Para fugir dessas ciladas, coloque em prática alguns truques para fazer seu dinheiro render mais.

A organização das prateleiras é um dos principais truques de sedução. À entrada das lojas, por exemplo, normalmente são colocadas bancas temáticas, relacionadas com a época do ano (verão, início do ano escolar, Natal etc.).

Como o carrinho ainda está vazio, o consumidor pode acabar levando produtos que não pretendia comprar.

Outra tática bastante comum é a de expor produtos logo nas cabeceiras dos corredores – longe, portanto, dos seus similares – trazendo etiquetas vermelhas ou algo que sinalize preço promocional. Só que essa ‘promoção’ refere-se apenas ao preço normal daquele produto, o que não significa que ele seja o mais barato de sua categoria.

Os bens de primeira necessidade, como o pão e a carne, costumam ficar no fundo da loja, de modo que o cliente tem de passar por dezenas de prateleiras com artigos cuidadosamente dispostos para chamar a sua atenção.

Em algumas redes, os produtos com preços mais em conta são dispostos nas prateleiras mais altas ou mais baixas, reservando ao centro, na altura dos olhos do consumidor, os artigos que oferecem mais lucros à empresa.

Na hora de pagar, mais tentações: pequenas bancas ao lado do caixa, com revistas, doces, entre outros artigos, fazem as últimas tentativas de entrar no carrinho. Com tantos apelos pelo caminho, fica difícil para o consumidor resistir ao impulso de levar mais que o necessário para abastecer a despensa.

Não abra mão da boa e velha lista: ela é fundamental para norteá-lo a comprar o que realmente precisa. Leve em conta folhetos promocionais dos supermercados da sua região. Estipule também valor máximo para gastar na sua compra, incluindo valor total para o mês. Quando você prioriza as suas necessidades e define seu orçamento, você diminui as chances de levar aqueles produtos que de fato não pretendia comprar.

Quanto mais você for ao mercado, maior a tentação e a possibilidade de fugir do orçamento. Por isso, procure fazer as compras do mês de uma só vez ou então só vá ao supermercado uma vez por semana. Uma boa dica é que na segunda quinzena do mês há uma queda normal de vendas e, assim, as empresas ficam mais propícias a reduzir os valores.

Sempre faça pesquisa de preços antes de decidir onde vai fazer as compras e considere comprar em atacadões, principalmente se sua família for maior. Hoje, já é possível contar com a ajuda da tecnologia para gastar menos: há diversos apps e sites que comparam preços em diferentes supermercados e analisam onde está o preço mais baixo. Também é sempre uma boa se informar com um funcionário do supermercado sobre os períodos de promoções. Se faltar tempo para pesquisar e comparar preços, evite ir às compras com pressa, com fome ou cansado. Nessas situações, é mais fácil cair na tentação e comprar produtos que não estavam na lista.

Leve uma calculadora ou use a calculadora do seu celular na hora da compra. Ela é muito útil para saber o preço unitário dos produtos e comparar quantidades. Lembre-se que nem sempre o maior é o mais econômico.

Seja sempre crítico com as promoções: antes de colocar o produto no carrinho, se questione se o preço compensa e se você está realmente precisando daquilo.

E, por fim, evite levar as crianças. Está comprovado que os pequenos são alvos fáceis para o marketing e que influenciam na decisão de compra dos pais. Por isso, só leve as crianças nas compras se realmente necessário. Por outro lado, essa pode ser boa oportunidade para ensiná-las que não se pode comprar tudo o que se quer.
 




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