"A imprensa escreveu que se trata de uma demissão de fato", disse Mori a uma comissão parlamentar. "Apesar disso, nenhum dos cinco dirigentes do PLD com os quais eu discuti no sábado à noite entendeu que eu tenha expressado minha intenção de renunciar", afirmou. "Eu mesmo não disse nada disso", acrescentou.
A imprensa japonesa e a classe política avaliaram que a decisão de mudar a data das eleições do PLD para abril seria uma maneira discreta de anunciar uma iminente renúncia de Mori.
O presidente do PLD é, normalmente, o primeiro-ministro pela importância do partido na vida política do Japão.
Mori disse nesta segunda-feira que não exclui sua candidatura à sua própria sucessão. "Tenho de escutar as opiniões de dentro e fora do partido e, se alguém sugerir que eu me candidate, estudarei esta possibilidade", afirmou.
"Depois dos artigos sobre minha demissão de fato, estou recebendo várias ligações e mensagens e nenhuma delas pede minha renúncia", acrescentou.
Segundo pesquisas recentes, Mori foi um dos primeiros-ministros mais impopulares do período pós-guerra com uma aprovação abaixo dos 10%.
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