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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Memória
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Memória
Uma placa para o Estádio 1º de Maio
Por Ademir Medici
10/09/2018 | 07:00
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Mandatários do esporte municipal de São Bernardo, prefeito Orlando Morando, Memória faz uma sugestão: discutam e coloquem em ponto de honra do Estádio 1º de Maio uma placa de bronze com os seguintes dizeres: “Neste local, a antiga praça de esportes da Elni e da Vila Euclides, realizou-se de 8 a 14 de setembro de 1968 o Campeonato Sul-Americano de Atletismo”.

Os senhores perceberam? Estamos vivendo o jubileu de ouro de um torneio que reuniu a maioria dos países da América do Sul, numa pista de atletismo modelar e que iniciava uma nova era na vida esportiva são-bernardense.
O Estádio 1º de Maio é uma referência histórica. Foi criado por uma empresa privada. Tornou-se público. Serviu a assembleias de trabalhadores. Hoje é a casa do futebol profissional do município. O atletismo é praticado do outro lado da cidade, na Vila do Tanque, no antigo Volkswagen Clube. Mas foi aqui, 50 anos atrás, que a antiga vila descobriu que podia fazer mais do que jogar bola.

Não estamos sozinhos neste projeto. Didi Bellinghausen, viúva de um dos partícipes daquela realização, Theobaldo Coppini, está conosco. Universitários estudam a história do estádio. E é só conversar com antigos esportistas para ver ampliado este leque de adesões.

O sonho desta página Memória, tornado público anos atrás, era que o Museu do Trabalho e do Trabalhador fosse instalado nos baixos das arquibancadas populares do 1º de Maio, a um custo insignificante. Não fomos ouvidos. Queríamos ali algo semelhante ao Museu do Futebol do Pacaembu.

Não fomos ouvidos e o que se ergueu foi aquele monstrengo parado ao lado da Praça Cívica do Paço Municipal. Vergonha municipal.

Agora, inspirada nesta data redonda de um torneio internacional importantíssimo, Memória sugere a placa, como tantas colocadas em São Paulo no Estádio do Pacaembu, logo na entrada – e todas respeitadas pelos torcedores de todos os clubes. Estamos abertos para conversar a respeito.


Diário há 30 anos

Sábado, 19 de setembro de 1988 – ano 31, edição 6854

Manchete – País pode limitar produção de carro a álcool
Diadema – Sorteada a ordem dos candidatos a prefeito para as próximas eleições: 1 – José Augusto da Silva Ramos (PT); 2 – Umberto Gadelha dos Santos (PL); 3 – Reginaldo Camarão (PSD); 4 – Lauro Michels (PTB/PDT); 5 – Antonio Airton Luiz (PH); 6 – João Flauzino Neto (PSB); 7 – Dr. Aloísio Coelho (PDC/PTR/PFL); 8 – Professor Romeu Pereira (PMDB); 9 – Edgard Magalhães (PPB); 10 – Claudio Roberto Rosa (PSB/PCB/PCdoB/PV).
Adeus – Falece o vigário-geral da Diocese, padre Luiz Carlos Ravasio, 48 anos.


Em 10 de setembro de...

1808 – Lançada a Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro jornal impresso no Brasil.
1923 – Dom Bernardo José Bueno Miele nasce em São Bernardo. Foi arcebispo de Ribeirão Preto.
1933 – Reaparece o semanário Folha do Povo, com redação em Santo André.
1963 – Fundada a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Santo André, a Apae, numa casa da Rua XV de Novembro.

Hoje

Dia Mundial da Prevenção do Suicídio

Santos do Dia

Nicolau de Tolentino (Itália 1245-1305). Pertenceu à Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho e faleceu na Itália em 1305.
Sóstenes
Jáder
Cândida Menor


Livros

CONTOS – Thais Matarazzo lança Leva-me contigo!, um livro de contos. A jornalista transita agora pela ficção e nos contos da vida, como diz. A nova fase surgiu quando Thais começou a ministrar aulas de oficinas de escrita criativa. Estudou com afinco a parte de ficção. Percebeu que tinha outra forma de se comunicar com o seu leitor. Não se enganou.

São contos de ficção, sim. Mas a memória está presente em todos os contos. Uma conjugação belíssima, que vai dar certo, pois outras obras do gênero virão.

Trecho – “Nos livros, encontrava o ‘Norte’ para a sua vida, assim como nos sábios conselhos do vô Dito. Começou a ler tudo o que achava: jornais e revistas velhas, folhetos de propagandas, cadernos velhos. O que para uns era lixo, para ela era um tesouro” (conto em homenagem à escritora Carolina Maria de Jesus, descoberta por Audálio Dantas durante uma reportagem na antiga favela do Canindé, em São Paulo). 




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