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Palavra do Leitor
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Palavra do leitor
Palavra do leitor
Do Diário do Grande ABC
19/05/2018 | 11:32
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Eleições majoritárias e proporcionais no Brasil ocorrem em outubro. Certamente você já deve ter ouvido falar por essas e outras ocasiões que é tempo de mudança, de escolher representantes comprometidos com a Nação. Discurso pode ser raso, mas é verdadeiro. Aprender a votar leva tempo, e há apenas 30 anos que o brasileiro vai às urnas em eleições diretas. Contudo, o momento político do País exige profunda reflexão, visto que a eficácia do nosso sistema é colocada em xeque.
Para traçarmos paralelo, voltamos na história, precisamente em 2008, quando os Estados Unidos passavam por grave recessão econômica no fim dos anos do presidente George Bush. O então senador Barack Obama, candidato à Casa Branca, lançava o livro A Audácia da Esperança, espécie de manual de conduta, que elencava suas linhas mestras para governar uma das nações mais desenvolvidas do planeta, caso fosse eleito presidente.
Obama deixou em segundo plano os conceitos partidários para invocar o engajamento dos cidadãos norte-americanos, na frase que representava este ideal: Nós Podemos’, ou, ainda, Eu Não Estou Fazendo História, Vocês Estão e Este é o Nosso Tempo, aliada ao uso da tecnologia, especialmente a internet, e ao próprio carisma de Obama, foram fatores decisivos para sua eleição, em 2008, o primeiro negro na história a chefiar a Casa Branca.
No contexto, voltamos ao Brasil, uma década após a primeira eleição de Obama. Compararmos a realidade brasileira à norte-americana também é discussão superficial, mas há, certamente, algumas semelhanças. Isso porque estamos em modelo político estagnado, em que há a máxima urgência de profunda mudança. A economia dá sinais de recuperação, mas ainda é pouco perante a potência que somos – ou poderíamos ser. É o momento da esperança. Sim, nós podemos mudar o Brasil.
Em 2013, milhões de brasileiros foram às ruas protestar contra o modelo político, em meio às denúncias de corrupção. De lá para cá muita coisa mudou, e mesmo o mais pessimista dos brasileiros vê que há transformação capaz de iniciar novo tempo na política nacional, onde os conceitos da ética, da transparência, do respeito e da responsabilidade não sejam simplesmente qualidades que devemos reverenciar e sim praticar. Bons exemplos servem para que possamos aprender e, inclusive, trazê-los para nossa realidade. Nós podemos ser o Brasil da audácia e da esperança, entretanto, este binômio só será conquistado com trabalho e planejamento, de modo que a sociedade civil seja protagonista no processo, participando de forma efetiva das principais decisões que possibilitem construir história que nos encha de orgulho.

Pio Mielo é professor, vereador pelo MDB e presidente da Câmara de São Caetano.

PALAVRA DO LEITOR

Calibradores 

 Aproveito este espaço deste conceituado Diário para registrar minha insatisfação com o Carrefour Anchieta, mais precisamente com o posto de combustíveis. Sempre usei o posto lá existente para abastecer meu carro e também calibrar os pneus. Como consumidora do hipermercado desde sua inauguração e sempre bem atendida, sinto-me no direito de fazer reclamação e sei que muitos consumidores gostariam de fazer o mesmo. Faz mais de dois meses que os dois calibradores disponíveis estão em manutenção. Alô, administradores! Não acham que está demorando muito essa ‘manutenção’?

Adelice A. Castro

Capital

Maninho

 Lendo atentamente a reportagem neste Diário sobre a apresentação do ex-vereador Manuel Eduardo Marinho, o Maninho, de Diadema, e seu filho Leandro, ambos do PT, ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (Política, dia 17), um fato deixou-me indignado: trecho da nota oficial do diretório estadual do PT defendendo seus dois filiados e hipotecando-lhes solidariedade, tentando comparar essa prisão com possíveis fatos que teriam ocorrido em Curitiba, no acampamento de petistas solidários ao ex-presidente Lula. A emissão dessa nota foi de infelicidade extrema. Afinal, o crime foi comprovado através de imagens das emissoras de TV, exibindo as agressões ao empresário Carlos Alberto Bettoni. Inclusive, a juíza Debora Faitarone fez uso das imagens para fortalecer sua sentença. Também causou-me estranheza a desculpa de Maninho de não ter se apresentado antes alegando problemas de saúde. Acredito que o mais correto seria a juíza determinar que o condenado se submetesse a exames médicos para comprovar se é mesmo diabético e em que grau está a doença.

Arlindo Ligeirinho Ribeiro

Diadema

Gratuidade

 Fico realmente admirada com algumas atitudes de nosso prefeito, no qual votei pelas suas promessas. Absurdo o que fez com os idosos em Santo André. Centenas deles enfrentando horas de fila na Prefeitura para tirar carteirinha com as digitais para poderem tomar ônibus de graça. Mais absurdo ainda pegar essa bendita e não conseguir passar na roleta porque as digitais não são lidas. Será que não sabem que depois de certa idade, dependendo da função exercida ao longo dos anos, as digitais somem? Eu mesma tive problemas para renovar minha CNH neste ano por causa das minhas digitais. Sinceramente, para que complicar? O cartão BOM Senior, que serve para o trem, Metrô e o trólebus, deveria servir também para o ônibus municipal, mas, ao invés disso, obrigam as pessoas a ficarem em filas por horas. Isso é descaso. Deveria ser um documento só para todas as conduções. Quem sofre? Claro, o povo! E, neste caso, os idosos. Será que a Prefeitura não poderia rever tudo isso? Vamos ficar no aguardo de bom-senso.

Thelma Ribeiro

Santo André

Escândalos 

 A cada momento surgem notícias envolvendo integrantes do Judiciário, que em outras épocas não eram comuns. Como as manifestações de ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) não aceitando o posicionamento do STF (Supremo Tribunal Federal), limitando o foro privilegiado apenas aos parlamentares federais, não levando em consideração os governadores e outros setores públicos. Não deixa de ser mais uma atitude que pode ser interpretada com conotação política. E por certo merece reflexão, para se evitar desdobramentos que podem comprometer o conceito de setor tão importante.

Uriel Villas Boas

 Santos (SP)

Limpeza pública 

 A prefeitura de São Paulo deseja adotar novo modelo de licitação público-privado com o objetivo de passar de dois a seis lotes. As empresas do antigo consórcio – Soma e Inova – deverão ter seus serviços finalizados após o término da presente licitação. Tanto uma como a outra ganharam a confiança do poder público, mas se veem com os dias contados na prestação de serviços de limpeza e conservação de vias e logradouros públicos. Os garis que trabalham nas ruas da Capital paulista irão sair de cena devido às novas mudanças no setor. Cerca de 12 mil servidores poderão ficar desempregados nos próximos meses. A dúvida é se os trabalhadores serão recolocados no mercado.

Thiago Valeriano Braga 

Capital




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