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Palavra do Leitor
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Palavra do leitor
Quando a lei (e a TI) dá aquela força
Do Diário do Grande ABC
06/03/2018 | 10:59
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Logo chega o Dia Internacional da Mulher – 8 de março –, e com ele a oportunidade de renovar o debate sobre as mais diversas conquistas que o público feminino alcançou. Uma das mais reconhecidas pela sociedade brasileira é a licença-maternidade. Poder estar ao lado do recém-nascido ao longo dos primeiros quatro, seis meses é algo que vale recorrer ao velho clichê: não tem preço. A boa notícia é que a possibilidade de estender esse benefício por mais tempo está agora ao alcance de todos, e inclusive dos homens. Como assim? Com a ajuda da tecnologia e um empurrãozinho da nova legislação trabalhista.

Em novembro, entrou em vigor a nova lei do trabalhador e, com ela, a regulamentação do home office (escritório em casa). Com base legal, as empresas ganharam segurança jurídica para adotar essa nova modalidade formal de trabalho e, assim, conceder esse benefício aos seus colaboradores. Para as mulheres, ter oportunidade de estender o direito por tempo indefinido é praticamente como estar no paraíso.

Trabalhar remotamente não é, óbvio, nenhuma novidade. Novas são a lei e as inúmeras soluções que começam a aparecer no mercado. Para os gestores de TI (Tecnologia da Informação) que pensam em oferecer esse benefício às trabalhadoras, a preocupação deve ficar por conta da segurança de dados e do controle da jornada de trabalho. E tem solução que faz isso? Tem! Usando as ferramentas certas, as empresas conseguem equilibrar a flexibilidade desejada pelas funcionárias e, ao mesmo tempo, garantir a segurança dos dados da companhia.

No trabalho remoto, a virtualização de aplicações permite que a colaboradora trabalhe de qualquer lugar, com qualquer tipo de conexão com a internet, usando qualquer tipo de dispositivo, seja tablet, smartphone, notebook. Quanto ao nível de segurança, basta definir de acordo com o perfil da funcionária ou com a aplicação que cada uma precisa acessar. E ainda que a nova lei reconheça que não há necessidade de fiscalizar horário do trabalhador remoto, a tecnologia também oferece esse controle, que pode ser feito de diversas maneiras.

A largada foi dada e 2018 pode ser o ano de virada na cultura corporativa no que tange a questão do trabalho remoto. Até porque todos ganham: empresas gastam menos e mantêm talentos mais produtivas e felizes. Funcionárias ganham qualidade de vida cumprindo a jornada de trabalho ao lado do filho e até mesmo a sociedade e o meio ambiente se beneficiam, porque quanto mais gente trabalhando em casa, menos carros na rua. A tecnologia está aí para ajudar as companhias que quiserem surfar a onda do trabalho remoto e, de quebra, ainda ganhar muitos pontos de crédito com a mulherada.

Ana Cerqueira é ERP (Enterprise Relationship Manager) da empresa Citrix Brasil. 

Palavra do leitor

Lincon, não! 

 Sérgio Soares é a fotografia do ex-Palmeiras Cuca. Cuca só perdeu o emprego por tanto teimar com Egidio. Já Sérgio Soares só vai tirar o atacante Lincon do time quando o Santo André estiver confirmado na Série B. Mas Sérgio, fique tranquilo, pois você ainda vai receber os parabéns da diretoria medíocre do Santo André, pois o que a diretoria mais quer é ver o fim do Ramalhão. Como dói eu, com 75 anos, que vi o Santo André de Tulica, hoje ter de ver o Santo André de Lincon.

Jordão Muneratto Neto

 Santo André

Habeas corpus – 1

 Sabe aquela luta entre David e Golias, em que a maioria, quando o oponente menor virou o jogo, deu muitas gargalhadas? Não foi para menos, pois Golias era umas ‘20 vezes’ maior que David. Mas com sabedoria o pequenino venceu. Perdoem-me os esquerdistas deste nosso Brasil e da região, mas vocês não têm sabedoria e, felizmente, vão ser esmagados novamente. E não venham com esse papo de ajudar os pobres e oprimidos. Isso não cola mais.

Breno Reginaldo Silva

 Santo André

Habeas corpus – 2 

 Hoje vamos assistir a mais uma etapa da cumplicidade ou não do nosso Judiciário com as letras da Constituição! Ou se é ou não a favor da ética e do respeito às nossas instituições. Responsabilidade que estará nas mãos da 5ª Turma STJ (Superior Tribunal de Justiça), que vai julgar o pedido da defesa de Lula pela concessão de habeas corpus. Lembrando que Lula não é um réu qualquer, mas ex-presidente da República que se mostrou exímio corrupto, e maior formador de quadrilha da nossa história. Na realidade, Lula, corre contra o tempo, nesse sonho de adiar sua prisão! Já que o TRF-4 de Porto Alegre deve julgar recurso neste mês, em que o mais provável e justo seja a decretação do cumprimento de sua pena de 12 anos e um mês.

Paulo Panossian

São Carlos (SP)

Tiro no pé 

 Recado para o governador Alckmin: o senhor é, de longe, o melhor governador entre todos que administram os Estados da União e homem preparado para exercer a Presidência do País. Mas tem um espírito autodestrutivo incontrolável que, infelizmente, já se manifestou em outra campanha presidencial. Por mais que seus eleitores se desdobrem apontando suas qualidades, o senhor puxa o próprio tapete, em pleno ano eleitoral! Essa ideia de criar um gatilho para reajuste de conta de água visando melhorar os lucros da Sabesp é tiro no pé! Quer dizer que quando o consumo de água baixar de forma repentina o gatilho será aplicado, penalizando o consumidor responsável? De que valeu os paulistas darem exemplo de civismo e cidadania para superarmos juntos a maior crise hídrica de nosso Estado? É assim que nos paga? Sinto dizer, mas o troco será dado nas urnas caso essa ideia persevere!

Mara Montezuma Assaf

 Capital

Incompreensível 

 É inaceitável a postura de comerciantes do Centro de Santo André em se recusarem a trocar dinheiro em cédulas por moedas a serem usadas em parquímetros. Acham eles que têm coerência se negarem a fazer isso. Esquecem-se que o usuário pode estar tentando estacionar o veículo para comprar no comércio vizinho, e vice-versa. Realmente falta-lhes compreensão de que o consumidor pode se negar a ir ao Centro por falta de vagas de estacionamento. Deveriam repensar essa ignorância. 

Elaide Pereira

 Santo André

Incompreensão 

 Segundo as antigas escrituras, quando a Terra foi habitada pela primeira vez foi entregue inteira para ser reinada por um casal, Adão e Eva. Na medida em que foram procriando, a Terra foi sendo dividida. E também na medida em que o ser humano se multiplica, em razão inversa, os espaços destinados a cada ser humano diminuem. Assim, a Terra passou a ter valor econômico e também objetivo social, seja para produzir alimentos, ou insumos para a vida do ser humano, ou seja, para construir moradias para abrigo da humanidade. Assim parecem incompreensíveis as reclamações vindas de setores retrógrados de nossa sociedade que reagem a taxações de terrenos sem utilização social, que desconhecem os custos de processamento de lixo, das despesas da captação e distribuição da água potável, de processamento do esgoto, dos investimentos públicos necessários para construir a infraestrutura exigida pelos novos moradores dos centros urbanos. Enfim, a falta de consciência das novas realidades humanas faz com que essas pessoas desatualizadas das mudanças dos cenários humanos usem o direito de livre expressão para jogar contra a própria democracia que o garante.

Ruben J. Moreira

São Caetano




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