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Palavra do Leitor
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Palavra do leitor
Intervenção reflexiva
Do Diário do Grande ABC
23/02/2018 | 12:13
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Recentemente o assunto que estampa os jornais, congestiona redes sociais e tem destaque nas mídias nacional e internacional é sem dúvida a intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro. A gravidade dos fatos da medida permeia todas as esferas governamentais. Com isso, as prioridades táticas são invertidas, mudando radicalmente a vida de toda a Nação que, no segundo anterior, via-se às voltas com a importante discussão da reforma da Previdência. Nosso entendimento sobre Nação precisa ganhar a amplitude merecida. Nosso maior interesse é o cuidado que devemos ter com cada parte de todo o nosso Brasil. Não importa em que cidade estejamos. Nada é relevante quando parte do nosso todo urge atenção imediata.

Infelizmente, mesmo com a urgência do tema e antes que as primeiras ações avançassem, enxurrada de certezas pessimistas e oportunistas tentou espaço no palanque nacional. O PT, por exemplo, sequer se disponibilizou à reflexão. Sem abrir mão do radicalismo peculiar, não atenta para o fato de que a cada dia as estatísticas criminais do Rio de Janeiro aumentam assustadoramente. Ações planejadas e políticas sociais são fundamentais. Todavia, é preciso perguntar ao PT o que exatamente sugeriu ao Sergio Cabral ao apoiar sua candidatura a governador. O partido, que hoje se posiciona radicalmente contra essa intervenção, teve, em passado próximo, a oportunidade de realizar proposições para transformar a Segurança pública no Rio. Se não o fez por incompetência ou omissão não sabemos. O fato é que agora o cenário se agravou.

Não há mais espaço para ações paliativas. Pessoas morrem ao caminho do trabalho. Crianças são alvos de bala perdida no quintal de casa. Policiais arriscam suas vidas diariamente tentando combater aquilo que ganhou proporções alarmantes. A necessidade requer ação imediata. Sabemos bem como a coisa funciona quando olhamos para a nossa família. Suponhamos núcleo familiar vivendo em seu lar com desafios diários. Essa família é abalada com a notícia de grave enfermidade de parente. Nessa situação toda ação e solidariedade precisam ser postas rapidamente em prática com o único objetivo de recuperar a saúde do ente querido.

Os profissionais da Saúde sabem que todo minuto é valioso naquilo que diz respeito à vida. Em emergência médica é preciso avaliar com rapidez e agir. Às vezes uma medicação resolve, mas em outros casos, a cirurgia é inevitável. Se a intervenção federal resolverá o problema, sinceramente não sabemos. Esperamos que a ordem se restabeleça e que a população volte a viver com dignidade. Antes de sermos cariocas, paulistas, catarinenses ou cearense, somos brasileiros. E enquanto Nação devemos torcer e trabalhar pelo nosso País.

Paulo Serra é prefeito de Santo André. 

Palavra do leitor

Inimigos

 Nossa classe política cada vez mais se desmoraliza. Antes das eleições, os candidatos, em todas as esferas, pedem votos e prometem muita coisa, que sabemos que não vão cumprir. Quando empossados nos cargos, aí, sim, que maravilha! Na realidade, a maioria só pensa em si mesma e em seus apadrinhados. Mordomia e direitos. E a população? Mais quatro anos à mingua. Agora, faltava mais essa: vereadores querendo receber 13º salário e férias! Querem sangrar mais ainda os cofres públicos, sustentados pelos contribuintes. Será que algum deles, na iniciativa privada ou trabalhando por conta própria, teria os ganhos que obtém? Isso é patriotismo? Não é só querer sangrar ainda mais o povo sofrido. Nas próximas eleições, atenção eleitores, senão mais quatro anos seremos escravos de aproveitadores.

Elcio Carvalho

São Caetano

Ironias 

 Nós, cidadãos comuns, trabalhadores e aposentados pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), temos que ser mais compreensivos com nossos valorosos políticos, eleitos com o voto obrigatório. Mesmo cobrando tão poucos impostos e taxas com valores cada vez menores, nos deram 12 modernos estádios de futebol, sempre lotados, com jogos a semana toda, Carnaval de rua com milhões de foliões felizes atrás do trio elétrico, shows com artistas cantando forró e frevo em todas as praças de São Paulo, coisa que não tínhamos. E o melhor: tudo ‘grátis’! Não é legal? Então, para que gastar dinheiro com hospitais, escolas, transportes de qualidade e Segurança? Não precisa! Estamos tão satisfeitos, agradecidos, empregados e ganhando bem que em manifestações de rua por um Brasil melhor ninguém vai. Mesmo com baixos salários, Legislativo, Executivo e Judiciário não esbanjam. Acostumaram-se a uma vida simples, sem conforto, sem luxo e sem privilégio algum. Isso temos nós, que os acompanhamos em passeatas pedindo as Diretas Já! Acorda, Brasil!

Nilson Martins Altran

São Caetano

Zero à esquerda

 Lula sempre soube usar com maestria parte da imprensa livre e democrática a seu favor, principalmente quando ele ainda era o queridinho e a promessa da esquerda mundial antes de 2002. Hoje, em sinal evidente de que ainda não lhe caiu a ficha, tenta estar sob o foco midiático fazendo aparições constrangedoras para quem chegou a ter 80% de índice de aprovação nas pesquisas. E, assim como lá atrás usava e abusava de adjetivos para manifestar menosprezo para fatos que não lhe interessava resolver (a crise, em 2008, não passava de ‘marolinha’ na sua avaliação), hoje ele reduz a ação responsável do governo de intervenção no Rio de Janeiro a mero ato de pirotecnia para aumentar as chances de Temer no caso de se candidatar ao Planalto nas próximas eleições. Lula , como sempre, mede a todos com sua própria régua. Não pensa, como nunca pensou, além de seus próprios interesses, e foi assim que o Brasil despencou no precipício da irresponsabilidade e ideologismo ‘lulopetista’. Ele ainda não se deu conta, mas hoje está reduzido a um zero à esquerda para o PT: mais ele pesa do que acrescenta!

Mara Montezuma Assaf

 Capital

Presentão, hein! 

 Eu e meu grupo de amigos queremos ‘parabenizar’ os políticos de Mauá pela aprovação do aumento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) desse ano. Pois são atitudes como essa que nos ensinam – e aos demais eleitores – a saber a votar nas próximas eleições. Estamos muito ‘contentes’ pela ajuda que os senhores nos ofereceram. 

Sérgio Antonio Ambrósio

 Mauá

O sábio

 Sempre se falou, e o mercado acreditou à época, que o ex-ministro Antonio Palocci era o suprassumo em economia e administração. Ponto fora da curva entre os petistas. E não é que o prefeitinho do Interior nunca saiu dele? Fez da casa de encontros com parlamentares em Brasília imóvel de tolerância e foi denunciado por simples caseiro. Usava de notas frias para esconder dinheiro ganho ilicitamente e foi descoberto. Achou que engambelaria a Lava Jato, arriscou denunciar todo o esquema de corrupção do PT, incluindo o ex-presidente Lula, não entregou nada que a operação já não soubesse, portanto, não foi agraciado com a delação premiada. E ainda esqueceu que não estamos mais nos anos 1990, quando nada era informatizado. Resultado? Raspou todo dinheiro ilícito de sua conta-corrente, repassou para a filha e enteada, que agora o MP confiscou. Palocci, o sábio do PT, perdeu, perdeu, perdeu e continua preso. Até que Gilmar Mendes o liberte!

Beatriz Campos

 Capital




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