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Palavra do Leitor
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Palavra do Leitor
Saber para desenvolver
Do Diário do Grande ABC
04/02/2020 | 10:06
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Os resultados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) 2018, que acabam de ser divulgados, mostram que o Brasil continua andando de lado nesse ranking, principal parâmetro de avaliação do aprendizado dos alunos de até 15 anos. Por isso, é importante observarmos as exceções positivas do nosso sistema educacional, incluindo políticas públicas bem-sucedidas no ensino, como em Pernambuco e Ceará, para percebermos que há soluções viáveis.


Por enquanto, estamos muito restritos a bolsões de conhecimento, que não serão suficientes para fazer com que o Brasil cresça numa proporção e em velocidade relevantes, considerando o papel da educação como fator condicionante do desenvolvimento. Não é sem razão que haja corrida mundial pela atração de talentos. O País produz alunos e alunas de excelência, mas de modo concentrado. Parte deles, entretanto, acaba indo para o Exterior. Há consequências disso na produção devido à redução da produtividade média das empresas, uma das causas do elevado ‘custo Brasil’.


Assim, não há mais como postergar política educacional eficaz, sem a qual não teremos Nação desenvolvida e mais justa. Para vencer o desafio, não é o caso somente de pedir aumento de verbas. É preciso conhecer melhor os programas bem-sucedidos de ensino existentes no Brasil, para replicá-los. É o caso do Sistema S, como o Sesi (Serviço Social da Indústria) e Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), que formam profissionais de alto nível. É importante, também, a educação continuada. Neste século, as pessoas têm de estar com o ‘modo aprender’ sempre ligado, à luz das novas tecnologias e transformações da produção e trabalho.


Na indústria têxtil e de confecção, altamente empregadora, há tecnologias que funcionam como poupadoras de mão de obra. Assim, os postos de trabalho que se mantêm e os criados nesse processo transformador são os mais qualificados. Isso mostra que o futuro do nosso País passa por mutirão de ensino de qualidade para todos. É preciso que, no espaço de uma geração, consigamos avançar muito, alcançando posições relevantes no Pisa e em outros indicadores.


O mais eficaz instrumento de inclusão socioeconômica é o emprego, hoje permeado por nova lógica de trabalho. Conhecimento, mentes flexíveis, empatia, simpatia e capacidade de interação e entendimento amplo da produção, mercado e do mundo tornam-se fundamentais. Nosso sistema de ensino precisa proporcionar tais virtudes aos brasileiros. Somente assim reduziremos o fosso social que nos atrasa e dificulta nossa inserção competitiva na economia global.

Fernando Valente Pimentel é presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção).

Esgoto
Desde novembro estamos com problemas de retorno de esgoto em nosso estabelecimento, à Rua Angelina Scopel Pinotti, bairro Ferrazópolis, em São Bernardo. Acontece que as ações feitas pela Sabesp não surtem efeito. Já perdemos móveis, computadores, fora o trabalho e o risco de infecções. Mas parece que eles (Sabesp) não se importam com a gente. Na noite do dia 2, mais uma vez, retornou esgoto para dentro de nosso estabelecimento. Menos, mas retornou. Há alguns dias representante da Sabesp veio até o escritório e nos informou que ações teriam sido tomadas, que limparam os dutos de esgoto na rua, mas estamos lá o dia todo e não vimos ninguém realizando esse trabalho. Solicito ajuda, pois acho descaso isso. Estamos entrando no quarto mês desse sofrimento.
Antonio F. Arsuffi
São Bernardo

Prioridades
Assino embaixo – sem titubear – o Editorial ‘Prioridades da cidade’, publicado neste prestigioso e destemido Diário (Opinião, dia 3), que deixa patente o apoio incondicional ao não afrouxamento do horário de vigência da bem-vinda Lei Seca, como ficou conhecida a lei que proíbe o funcionamento de bares, no município de Diadema, a partir das 23h até as 6h. Saudades das três profícuas gestões do atuante alcaide José de Filippi Júnior...
João Paulo de Oliveira
Diadema

Big Brother
Winston Churchill já dizia, com muita propriedade, que socialismo e comunismo são filosofia do fracasso, a pregação da inveja, a crença da ignorância. O seu defeito marcante é a distribuição igualitária da miséria entre todos, exceto aos seus líderes. No Brasil há emissora de TV que apresenta programa com muita semelhança ao socialismo, o Big Brother Brasil. Lá ninguém produz nada, todos são obrigados a dividir as coisas, a comida é racionada, rola a maior baixaria, só o líder tem regalias, as pessoas são vigiadas 24 horas por dia, toda semana alguém vai para o paredão e, no fim, só um fica milionário. Veja como os diretores dessa TV são inteligentes, sabem divulgar com maestria o socialismo e o comunismo.
Benone Augusto de Paiva
Capital


Falta de água
A falta de água no Rudge Ramos, em São Bernardo, virou constante na vida dos moradores do bairro. E, infelizmente, nada se faz para acabar com essa agonia na vida das pessoas. Novamente, dia 1º começou a falta de água na Avenida Senador Vergueiro. Tento entrar em contato com a empresa, mas o serviço de atendimento é precário, e deveria a Prefeitura e o Ministério Público verificar por que essas constantes falhas de atendimento e qualidade do serviço.
José Aires Barbosa Santos
São Bernardo

Grávida
Venho sofrendo há cinco meses com processo judicial que está correndo contra a Prefeitura de Mauá, pois fui mandada embora grávida pelo prefeito Atila Jacomussi. Recorri aos meus direitos via Justiça e ganhei liminar ordenando a eles que me recontratassem ou indenizassem, como manda a lei. Mas o prefeito do nosso município se sente maior que qualquer lei e simplesmente não acatou a liminar, fazendo, assim, com que eu não receba meus mais de cinco salários atrasados e minha estabilidade. Só quem é mãe sabe o que é querer dar o melhor para o filho e não poder. Isso é apenas uma luta de uma mãe pelos seus direitos. Fica aqui o questionamento ao prefeito Atila jacomussi: por que não acata a liminar?
Bianca Oliveira
Mauá

Emergência
Finalmente o governo de Jair Bolsonaro declara ‘situação de emergência de saúde pública’ com o avanço do coronavírus. Essa decisão do presidente da República somente ocorreu depois que os 30 brasileiros que vivem em Wuhan, na China, gravaram comovente vídeo pedindo ajuda ao Planalto, para urgente retirada deles dessa cidade. Vários países não perderam tempo, como Estados Unidos, Japão, Alemanha, Itália, e realizaram a louvável iniciativa de retirar de Wuhan seus descendentes. E se esse decreto de Jair Bolsonaro tivesse sido feito há mais dias, hoje as máscaras e luvas compradas para agentes de saúde poderiam estar à disposição. O que, na realidade, precisamos é acabar com o conformismo improdutivo tupiniquim, do ‘antes tarde do que nunca’.
Paulo Panossian
São Carlos (SP)

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