Estou sendo cobrado por amigos e leitores. Não escrevi nada sobre a vitória e recorde de Eliud Kipchoge em Berlim. Todos sabem que sou apaixonado por maratonas.

Corri, como amador, 21 vezes em vários lugares do mundo. Por isso, já esperava há algum tempo, que alguém chegaria a correr uma maratona perto das duas horas. Em Berlim o tempo exato foi 2h01´39”. O feito é tão fantástico que só como comparação, em 1908, os 42.195 metros foram vencidos pelo americano Johnny Hayes com o tempo de 2h55´18”.

O queniano vem ganhando provas importantes nos últimos anos. Entre elas a Olimpíada do Rio. Foi lá que conversei com ele em 2016. O cara é uma simpatia. Mede 1,67m e pesa 52 quilos. Sempre sorrindo, ele me disse que trabalha focado em vencer provas importantes e badaladas, que ele e seu staff selecionam a dedo.

Em Berlim, Eliud embolsou um prêmio de R$ 1 milhão.

Arbitragem. De novo.

Se avaliarmos o desempenho dos árbitros brasileiros e europeus levaremos uma goleada.

Uma das razões mais influentes é a falta de profissionalismo. Além da falta de independência dos senhores do apito. A imensa maioria, pra não dizer todos, apita de acordo com a conveniência... Dele! Isso é triste e revoltante.

Público e renda

Invariavelmente, apesar da crise econômica, os estádios estão cheios no Brasileiro deste ano. A média é de 18.000 torcedores por jogo. Apesar dos pesares um fator que tem contribuído para atrair torcedores é a coleção de novas e modernas arenas construídas para a Copa do Mundo-2014. Infelizmente, alguns estádios, como Cuiabá, Brasília e Manaus, continuam elefantes brancos.