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Sábado, 27 de Abril de 2024

O futuro é mesmo agora?
Do Diário do Grande ABC
17/12/2018 | 12:04
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Artigo

Novas tecnologias digitais já se incorporaram a todas as áreas e operações das marcas. O uso de tecnologias emergentes, como inteligência artificial, machine learning (aprendizado de máquina), internet das coisas e impressão 3D, tem promovido desempenho e crescimento significativos para as empresas. Se mais da metade da população está conectada, é necessário desenvolver soluções que atendam às necessidades do cliente por meio da tecnologia. Mas não basta só ser tecnológico, é preciso proporcionar as melhores experiências.

No último mês, tive a oportunidade de participar de uma das maiores conferências de inovação do mundo, o Web Summit 2018, em Lisboa, Portugal, e pude acompanhar de perto tendências para os próximos anos. Em 2019, pela primeira vez, mais da metade do mundo vai estar on-line e, com esse ritmo acelerado, temas como confiança, privacidade e inovação seguem em evidência mais forte no mundo dos negócios, no qual as empresas precisam garantir segurança da informação, privacidade dos dados e, ainda por cima, experiências positivas dos clientes. Essa preocupação vem crescendo junto com a chegada massiva das startups, que nos proporcionam inúmeros serviços em diversas áreas, como Saúde, finanças, meio ambiente e varejo e a quem pertencem tantas das nossas informações. “Dados são como petróleo”, disse Young Sohn, CEO da Samsung. “Sempre existiu, mas passou a ter valor quando aprendemos a refiná-lo. Inteligência artificial é o refinamento do big data.”

Pois é, a IA (Inteligência Artificial) foi tema recorrente no Web Summit. Algo antes visto como ficção científica, hoje é realidade e mais próxima ainda do dia a dia das empresas e de seus produtos digitais. Durante o evento, vi mais de 180 startups focadas no desenvolvimento de IA & machine learning. O assunto é tão quente que houve painel inteiro dedicado a discutir quando as máquinas irão dominar o mundo. Ou seja, estamos vivendo o momento que víamos nas telas do cinema. Toda essa inovação no mundo digital é feita por pessoas, que vão determinar o alcance do poder dos seus dados, o alcance e o poder das máquinas e quais os serviços que serão substituídos por elas. O desafio dos governos e das empresas é assegurar que o mundo tecnológico seja o mais transparente e seguro possível.

Pegar todo esse conhecimento e aplicar na digitalização das marcas é o desafio dos desenvolvedores. Inovar por meio de produtos digitais, desenvolver soluções para atender todas as demandas dos clientes. Sempre tendo como foco segurança e a melhor experiência possível para os usuários. Depois de ir embora do Web Summit, em Lisboa, saio com a certeza mais do que real de que o futuro é mesmo agora.

Lorenzo Mendoza é diretor da empresa PorQueNão?

Palavra do leitor

Boas-Festas
O Diário recebe e retribui votos de Boas-Festas a Atual Imagem Comunicação e equipe; Aciam (Associação Comercial e Industrial de Mauá); Boitatá Ilustrações; Clóvis Pezenti; Antônia Maria dos Santos; Paulo Panossian; Cintia Vilas Boas; Alícia Vilas Boas P. Silva; Cauê Vilas Boas P. Theodoro; Sueli De Pieri Fernandes; Gilmar Machado Barbosa; Antônio Pereira da Silva Filho; Adeílson Aparecido Santos; Anselmo Santos da Silva.

De risco
Há 38 anos resido na Rua Ascalon, Jardim Oriental, em Santo André. Não temos recebido atenção nem percebemos ações efetivas para melhorar o bairro, há muito descaso com recursos naturais e humanos, desprezo mesmo. O cidadão trabalha e paga impostos e recebe quase nada em troca ou retorno. Para completar, não entregam mais as encomendas e outros pelos Correios. Descobri que agora moro em área de risco da cidade e que nem os Correios querem mais chegar ao bairro com medo de ter a carga roubada. Pode? Somos cidadãos de categoria rebaixada, o poder público nos desamparou, não temos o necessário aparato de segurança e temos os nossos imóveis desvalorizados e a venda dos mesmos está inviabilizada diante desse quadro humilhante e degradante. Corremos sério risco de ter a via marginal do Córrego Taióca invadida e se tornar extensão da favela do Cristiane. Já tem cabanas improvisadas e, mesmo sabendo disso, a Prefeitura nada faz para acabar com a festinha. Vai virar tudo favela, embora seja projeto inacabado de via pública. Estou indignado e faço da minha voz a de muitos, também, indignados daqui. Pedimos ajuda!
Lindomar Vieira
Santo André

Tancão da Morte
Recebo com grande satisfação, em reportagem neste notável Diário, a iniciativa do prefeito de Santo André, Paulo Serra, de restauração do Parque Guaraciaba, conhecido como Tancão da Morte. Tenho acompanhado a trajetória desse espaço, que infelizmente já ‘engoliu’ pelas águas muitas de nossas crianças por razões descabidas, utópicas e personalísticas das autoridades estaduais e municipais. Nosso saudoso prefeito Newton da Costa Brandão nos concedeu esse presente, parque com todas as estruturas. Depois, a gestão seguinte, criminosamente, o destruiu em nome de ideias descabidas, deixando, assim, nossos pequenos e a população à mercê dessas águas. Paulo Serra, vossa excelência fica desde já convidada a receber homenagens por este valioso presente (revitalização), onde realizaremos a 37ª festa das crianças quando da inauguração do parque, prevista para 2020. Estamos juntos, lutaremos contra tudo e contra todos, como trator, nessa trajetória. E nada nos impedirá em dar esse presente ao nosso município. Que Deus o abençoe.
Edson Campelo
Santo André

Transformação
O bairro Serraria e região, em Diadema, sempre foi tipicamente polo industrial, salvo raríssimas exceções. Mas o que se vê hoje em dia são empreendimentos residenciais já construídos ou em fase de construção, em diversos pontos da cidade. O Centro está virando residencial, com a construção de prédios de apartamentos. Além dessa questão, mencionada em reportagem deste Diário sobre a poluição sonora da Metalúrgica Delga (Economia, dia 11), esse crescimento vertical de forma assustadora e desordenada irá complicar a própria administração municipal, porque nesses prédios moram ou irão morar famílias que precisarão de serviços públicos, como escolas, Saúde e condições de ir e vir, mas a estimativa é que o sistema viário não irá comportar esse crescimento. Aliás, já não comporta, basta ver os enormes congestionamentos de veículos pelas ruas e avenidas da cidade. E tende a piorar. Quem viver, verá.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

Confuso
O que ficou confuso e até desrespeitoso com os cristãos na declaração de Jair Bolsonaro (Política, dia 11) foi logo na abertura do discurso, quando ele, que se diz religioso, se iguala a Deus. Disse ter certeza de que ao lado de Deus vencerá os obstáculos. Ora, para quem teve como tema de campanha ‘Deus acima de tudo’, vir agora dizer que vai vencer os obstáculos ao lado de Deus é muita prepotência e desrespeito. Será que sua excelência subiu tanto ao ponto de estar ao lado do Todo-Poderoso? Fica aí a certeza de que ele não é tão cristão assim. O seu eleitorado religioso certamente foi enganado.
José Alencar Marcon
Santo André

Está ruim!
A situação do trânsito em São Bernardo realmente ficou ridícula. Obras pessimamente indicadas e não acabadas colocando a vida dos usuários em risco! O viaduto sobre a Castelo Branco é exemplo de como não deve ser feito. A entrada está cheia de buracos e, no meio, a obra faz semanas sem progresso. O Viaduto Mamãe Clory está ruim. Quem chega da Anchieta e quer ir para o bairro Assunção está perdido. Quem chega à cidade pela Via Anchieta e não sabe que deve pegar a pista lateral vai até a saída de Montanhão, faz o retorno e não encontra a saída para a João Firmino. A passagem pelo edifício do INSS é sacrifício, devido ao péssimo funcionamento dos semáforos. Aliás, o maior problema são os semáforos. São verdadeiros formadores de filas! A Samuel Aizemberg, que liga São Bernardo à Imigrantes, não é estrada, pois falta tudo, inclusive sinalizações horizontal e vertical. O que sobram são buracos. Mas tem radar caça-níquel. Será que no pré-primário de trânsito (a palavra ‘engenharia’ é insulto aos engenheiros) não tem ninguém vendo a bagunça que virou o trânsito na cidade?
Serge R. Vandevelde
São Bernardo 




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