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Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Polissacarídeos
Leo Kahn
23/03/2018 | 07:00
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Carboidratos compostos por no mínimo dez monossacarídeos unidos por ligações glicosídicas, com um elevado peso molecular, são fonte de armazenamento de energia tanto de origem vegetal como animal.

 

De acordo com a função são classificados em:

Polissacarídeos de reserva (energéticos) – reserva de carboidratos que liberam monossacarídeos, conforme necessário podem ser armazenados em grandes quantidades no interior da célula como amido nos vegetais e glicogênio nos animais.

Polissacarídeos estruturais – dão estabilidade mecânica para as células, órgãos e organismos, como a celulose nas plantas quitina e glicosaminoglicanos nos animais.

Homopolissacarídeos – possuem apenas um único tipo de monossacarídeo, como amido, glicogênio e celulose.

Heteropolissacarídeos – dois ou mais tipos de monossacarídeos, exemplo do ácido hialurônico, heparina entre outros.

 

Tipos principais:

Amido – presente em várias espécies vegetais é encontrado em grandes quantidades no milho, trigo, batata, arroz, mandioca e cenoura.

Celulose – presente na parede celular dos vegetais (folhas, legumes, frutas e etc.), sendo importante para o bom funcionamento dos intestinos e composição do bolo fecal.

Quitina – pouco ingerido pelos seres humanos, encontramo-las no exoesqueleto de animais artrópodes e nas paredes das células de fungos.

Glicogênio – presente nos animais e nos fungos atua como reserva de energia nas células animais e vegetais. Nos seres humanos, o armazenamento e a síntese do glicogênio ocorrem no fígado e músculos.

 

Saiba mais:

Polissacarídeos podem conter centenas de vezes mais unidades de glicose que as moléculas dos açúcares.

As dextrinas são formadas quando o pão ou cereais são tostados, sendo constituídas de muitas unidades de glicose reunidas pelo mesmo tipo de ligação presente no amido.

Também utilizadas em algumas preparações de receitas infantis e em bebidas não alcoólicas.

O amido, forma principal de glicídios na dieta, ocorre em duas formas: amilose e amilopectina, sendo encontrado nos grãos dos cereais, leguminosas e outras plantas.

É uma forma de estocagem natural de carboidratos, no fígado e nos músculos.

Quando um indivíduo ingere mais glicose do que pode ser metabolizada de imediato, suas moléculas são combinadas para formar o glicogênio.

O glicogênio é quebrado em glicose e torna-se rapidamente disponível para fornecer energia quando necessário.

Representa mais de 70% das calorias ingeridas pelas pessoas.

Cerca de 340g de glicogênio podem ser armazenados pelo indivíduo adulto, sendo 113g no fígado e 227g nos músculos.

O glicogênio do fígado é utilizável de forma mais rápida para o reabastecimento de glicose no sangue.

A mucosa do trato gastrintestinal do homem não secreta enzimas que degradam a celulose.

A fermentação ou desintegração bacteriana pode participar na dissolução das substâncias que mantêm as fibras ou partículas de celulose juntas.

As fibras não digeridas fornecem o volume necessário para o funcionamento eficiente e normal do peristaltismo intestinal.

O cólon funciona melhor quando quatro a sete gramas de volume ou resíduo participa do processo.  




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