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Terça-Feira, 16 de Abril de 2024

Ano novo, trânsito velho
Por Do Diário do Grande ABC
28/02/2018 | 10:54
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Artigo

Com o término das férias é inevitável o aumento da circulação de carros nas grandes cidades. E se no caminho há um acidente, se há greve no transporte público, entre outros imprevistos, há congestionamentos. Segundo dados do Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo), a frota de veículos na cidade de São Paulo alcançou em setembro de 2017 a marca de 8.550.441 veículos. Em 2008, eram 6.270.051. Em nove anos, o número de automóveis na cidade de São Paulo cresceu perto de 35%.

A pesquisa sobre Mobilidade Urbana realizada em setembro de 2017 pela Rede Nossa São Paulo, em parceria com o Ibope Inteligência, também constatou a piora do trânsito na cidade de São Paulo. Nesse quesito, a avaliação caiu de 3,2 para 2,7 (em escala de 1 a 10) em relação ao ano anterior.

Com o aumento da frota de veículos, iniciativas como o rodízio municipal e o programa Sexta sem Carro, da Secretaria de Mobilidade e Transportes, não conseguiram diminuir o número de veículos circulando na cidade de São Paulo, a ponto de fazer do trânsito ambiente menos ‘selvagem’. Vale lembrar que a cidade de São Paulo é o principal polo econômico do País, por onde passam viajantes de todos os lugares e de vários modos. Para amenizar o impacto da demanda de pessoas que a cidade atrai, é imprescindível que sejam desenvolvidas políticas para regulamentar o trânsito e o transporte.

Uma das melhores soluções para diminuir o trânsito nas grandes metrópoles é o transporte por fretamento. Essa modalidade pode retirar de 20 a 40 carros particulares das vias para cada veículo fretado. Esse é cálculo aproximado se levarmos em conta que um ônibus fretado pode levar, em média, 40 pessoas sentadas, enquanto um carro, de uma a três pessoas.

A ida e a volta do trabalho com o transporte por fretamento acabam por estimular as pessoas a deixarem seus carros em casa, trazendo benefícios à sociedade, como a diminuição da poluição, dos acidentes e do estresse ocasionados pelo trânsito. Além disso, o fretamento é condução única para o usuário que não precisa fazer baldeações ao longo do trajeto. Ele vai sentado, tendo o conforto de fazer outras atividades no percurso, como ler, ouvir música e até tirar um cochilo.

O fretamento também oferece segurança ao usuário. Afinal, todos que estão dentro do veículo se conhecem e não há paradas durante o percurso para pegar pessoas não cadastradas. Portanto, com o fretamento ganham o poder público e os usuários do transporte público, que poderão ser mais bem atendidos.

Cláudio José de Andrade é presidente do Sinfret (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo).

Palavra do leitor

Criação de outro?
Mais um ministério? Posso estar enganado, mas é a medida provisória número 39. O que resolve? Nada, pois acabam esvaziando o Ministério da Justiça. Senhor presidente Temer, a Polícia Federal ficará subordinada ao novo responsável pela Pasta?
Caio Augusto de Carvalho
Santo André

Na México
Estamos passando momentos difíceis e perigosos devido aos roubos e furtos de veículos, tanto de funcionários quanto de pacientes, nas imediações da unidade de Saúde na Alameda México, em Utinga, 2º Subdistrito de Santo André. Dia 20 furtaram o meu em uma das portas da unidade. Já no dia 23 roubaram estepe e ferramentas do automóvel do técnico da nossa farmácia. Já, por várias vezes, fiz chamadas para 190 para pedir um pouco de tranquilidade para funcionários e pacientes que deixam seus veículos ao lado da unidade. Peço às autoridades competentes para que nos ajudem. Há ladrões e pacientes nervosos, bravos, mas não temos nem um GCM (Guarda-Civil Municipal) para nos ajudar.
Antônio Carlos de Souza
Santo André

Agora vai ferver
Quer dizer que agora vai ferver, às vésperas de desembarcarmos na velha estação da Série A-2 (Esportes, ontem)? Uai, Sérgio Soares, não quer empatar mais um joguinho, não? Passa o campeonato inteiro com o ‘pâncreas’ na mão, com medo de jogar, mesmo no começo do campeonato, quando uma ou outra derrota nem era tão ruim assim. Agora é obrigado ir para cima dos adversários, porque, se cair para a Segunda Divisão, vai ter que aguentar a diretoria jogar a culpa em você e nos jogadores. O que a diretoria quer é que acabe o ano e, se possível, com o time, para curtir as delícias do Jaçatuba, sem futebol para incomodar. Todo ano é a mesma imundície. Montam time com um punhado de sujeitos que têm boa vontade, mas não são jogadores, seja pela (in)capacidade técnica, seja pela idade avançada e técnico medroso. Pronto, a farsa está feita. Não vi má vontade de nenhum jogador, o que vi foi essa armação da diretoria para parar o futebol logo no mês de março.
Donizete A. Souza
Ribeirão Pires

Mais do mesmo
Lendo a reportagem neste Diário (Política, ontem), tive a impressão de estar de volta ao passado. Explico: o plano de mobilidade divulgado pelo presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC é réplica do apresentado pelo mesmo Consórcio em novembro de 2013. A informação ainda está no site do Consórcio, na página do GT Mobilidade. A iniciativa estruturou 16 eixos prioritários para circulação do transporte coletivo. Após receber o aval do Ministério do Planejamento, a região definiu quatro eixos prioritários, que receberam recursos do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), prevista para ocorrer em duas fases. No plano atual, não há nada de novo. Sugestões como a duplicação de avenidas, construção de viadutos, sincronização semafórica estão todas no plano de 2013. Desse modo, não vejo novidade alguma no plano apresentado para a comissão da cidade de Turim, em visita ao órgão regional. Não há problema algum em se aproveitar do que as administrações anteriores deixaram no Consórcio, a deslealdade é divulgá-las como se fossem novidade.
Jeronimo de Almeida Neto
Santo André

Para enriquecer
Jaques Wagner é a prova viva de que ser sindicalista no Brasil é a porta certa para enriquecer. Morar em apartamento de R$ 10 milhões, somente mínima parte da população brasileira conseguiria. Vive nababescamente na Bahia, como se os salários de governador e ministro petista pudessem ter proporcionado a ele essa ascensão meteórica ao mundo dos milionários. Desviou R$ 450 milhões em sua gestão – denunciado em delação premiada – e, agora, com relação aos 15 relógios de ouro encontrados pela PF em sua residência, ele disse serem falsos. Apenas para ‘presentear’ amigos? Enquanto isso, a população baiana continua assustada com a bandidagem crescente, por causa do alto nível de desemprego deixado pela péssima gestão petista. Vale ou não vale ser sindicalista no Brasil?
Beatriz Campos
Capital 




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