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Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Economia paulista sinaliza retomada
Wilson Marini
15/01/2018 | 08:08
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O Estado de São Paulo começa o ano com notícia positiva na área econômica. A agência Investe São Paulo, do governo estadual, divulgou o balanço das atividades de atração e retenção de empreendimentos em 2017. Os dados registrados até 31 de dezembro mostram “melhora significativa da economia paulista”, segundo a avaliação do órgão. A carteira de projetos em atendimento da instituição chegou a 188, contra 177 em 2016. Nos últimos 12 meses, 33 projetos foram tornados públicos, soma de R$ 3,6 bilhões em investimentos e geração de 8.063 empregos. Os números de 2017 superam os de 2016, quando foram anunciados 26 projetos, que corresponderam a R$ 3,2 bilhões e 4.844 empregos. Para o diretor de negócios da Investe SP, Sérgio Costa, os dados mostram momento de retomada dos investimentos no Estado de São Paulo. “Vários projetos que haviam sido interrompidos ou adiados foram retomados por algumas empresas”, diz ele. Muitos empreendimentos passaram da fase de negociação para implantação, o que é sintoma de aposta concreta na economia paulista. Na visão dos técnicos do órgão, 2018 será de continuidade e crescimento dos investimentos empresariais no Estado.

Mais regiões
As regiões que receberam mais projetos em 2017 foram as de São Paulo (Capital), com 31%, Sorocaba (27%) e Campinas (21%). A novidade é que mais regiões do Estado apareceram nos investimentos anunciados da Investe-SP, o que denota tendência de pulverização pelo Estado, e menor concentração nas regiões próximas à Capital. Foram anunciados investimentos empresariais de vulto também nas regiões de Bauru, São José dos Campos, Presidente Prudente, Franca e Ribeirão Preto.

Papel das prefeituras
Para 2018, a expectativa da Investe-SP é prosseguir no esforço de expandir os serviços para todo o Estado. “Estamos aperfeiçoando nosso mecanismo de contato com as equipes municipais”, diz Álvaro Sávio, diretor administrativo-financeiro do órgão. “O apoio das prefeituras é fundamental para que mais empresas saibam do apoio que oferecemos. Em 2018 vamos ressaltar ainda mais o papel da Investe-SP como ponte de conexão entre tantas instituições que colaboram para promover desenvolvimento tecnológico e inovação em todo o Estado.”

Inovação
A Investe-SP registra número crescente de projetos de empresas estrangeiras interessadas em investir no Estado. Isso é resultado, principalmente, do trabalho de relacionamento realizado pela agência junto a entidades diplomáticas, câmaras de comércio e associações empresariais. Costa menciona como positivo também o aumento da quantidade de projetos de pesquisa e desenvolvimento atendidos no último ano. “As empresas estão confiando cada vez mais em nossa equipe para guiá-las dentro do rico ambiente de inovação do Estado de São Paulo, fazendo a interlocução com centros de pesquisa, universidades e parques tecnológicos”, diz ele.

Otimismo nos pequenos negócios
O que esperar de 2018, ano de Copa do Mundo e de eleição presidencial? Será também o ano de recuperação da economia, segundo a aposta dos empresários de micro e pequenas empresas ouvidos pela sondagem conjuntural do Sebrae. Quase 43% dos empreendedores acreditam em melhora da economia do País nos próximos 12 meses. É o maior percentual de otimismo já registrado pela pesquisa. A pesquisa revela também aumento na intenção de contratação de funcionários para os próximos 12 meses, e aumento na expectativa positiva em relação ao próprio faturamento dos empresários neste ano.

Fôlego
“Estamos prestes a aprovar reformas importantes, como a da Previdência. Também acabamos de conseguir no Congresso a vitória na aprovação do Refis na Câmara, que vai dar fôlego para os empresários com dívidas tributárias”, analisa o presidente do órgão, Guilherme Afif Domingos. “São notícias que acalmam o mercado e injetam ânimo nos empreendedores de micro e pequeno portes.”

Cargas em alta
A empresa que administra o aeroporto de Viracopos, em Campinas, divulgou que a movimentação de mercadorias cresceu 20,95% em 2017 em relação ao ano anterior. O volume subiu de 164.429 toneladas para 198.876 toneladas. O resultado foi o melhor desde 2014. Os dados mostram que aumentou o fluxo tanto nas cargas internacionais quanto nos produtos que transitaram no mercado doméstico. 




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