É a primeira vez que Karam fala em definitivo, mesmo que as autoridades tenham identificado o DNA de apenas um dos estudantes. "As evidências nos permitem determinar que os estudantes foram sequestrados, mortos e incinerados. Seus corpos foram jogados no rio", afirmou em uma coletiva de imprensa.
Karam acrescentou que "não há uma única evidência de que o exército tenha participado", como acusam os familiares das vítimas.
O procurador-geral tem sido criticado por muitos lados, de familiares das vítimas a especialistas, que afirmam que a versão do governo para o que aconteceu é implausível. Uma equipe argentina de medicina forense, contratada pelas famílias, declarou no domingo que não há "evidência o suficiente" para ligar os restos carbonizados encontrados por autoridades no rio da cidade de Cocula ao caso.
A versão oficial diz que membros de uma gangue local acreditaram que os jovens faziam parte de uma gangue rival, e por isso foram atacados. Diversos depoimentos, entretanto, afirmaram saber que eles eram estudantes. Fonte: Associated Press.
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