Caso essas previsões se confirmem, a taxa de poupança em 2015 será a menor desde 2010, dado que a nova metodologia de contabilização do PIB pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contempla o indicador a partir daquele ano. Para a taxa de investimento, esse seria o nível mais baixo desde 2006, quando atingiu 17,3%.
"A redução do nível de poupança deve ocorrer por causa do quadro geral de retração do nível de atividade em 2015. No caso das famílias, deve ocorrer uma menor capacidade de poupar, devido especialmente a fatores como piora da taxa de desemprego e menor renda disponível, causada também por uma inflação elevada, que deve subir neste ano 8,2%", comentou.
Rovai ponderou que, apesar da grande possibilidade de o governo economizar no Orçamento o equivalente a 1,2% do PIB com o superávit primário, o Poder Executivo tem um gasto maior que as receitas, como despesas com juros e benefícios sociais. Ele estima que o déficit nominal deve atingir 5,9% do PIB neste ano.
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