O Santos foi a Porto Alegre com objetivo definido: segurar o Grêmio e fazer valer a vantagem de 1 a 0 obtida no primeiro jogo, na Vila Belmiro. O time até cumpriu a missão no primeiro tempo, mas não resistiu e viu a retranca cair na etapa final. Superiores, os gaúchos construíram a vitória por 2 a 0 e se garantiram nas quartas de final da Copa do Brasil, contra o Corinthians.

Os torcedores viram duelo com times de posturas diferentes. Os gremistas, que evidentemente tinham o controle da bola, insistiam nas jogadas pelas laterais, com praticamente todos os lances terminando em cruzamentos na área na expectativa de que Barcos pudesse resolver. Do outro lado, os santistas, conhecedores de suas limitações, se preocupando muito mais em marcar para depois buscar o contra-ataque.

As chances de bola na rede foram raras. Apesar de acuado, o Peixe teve a grande oportunidade para colocar a bola na rede, aos 20, após contra-ataque, mas Gabriel se precipitou e ficou impedido pouco antes de mandar para o gol.

O Peixe teve baixa importante. Aos 25, Montillo puxou contra-ataque, mas sentiu lesão muscular na coxa esquerda e precisou ser substituído. Léo Cittadini entrou em seu lugar e, no primeiro lance, recebeu livre dentro da área, mas cabeceou por cima do gol.

No segundo tempo, o Santos ganhou presente para marcar. Aos seis minutos, Bressan recuou errado, Gabriel driblou Dida, mas não conseguiu mandar para a rede.

O castigo foi da pior maneira possível. Aos dez, Barcos fez grande jogada pela esquerda e cruzou rasteiro para Souza desviar de Aranha: 1 a 0.

Com a vantagem, o Grêmio se lançou ao ataque para tentar liquidar a partida no tempo normal. O Santos, ainda sim, estava satisfeito com a possibilidade de decidir nos pênaltis e mantinha a postura defensiva.

Mesmo sem a intensidade que a torcida esperava, o Grêmio conseguiu ampliar no fim. Aos 42, em ótima triangulação, Pará apareceu na área e tocou par Werley fazer o gol da classificação.