O suspeito de ter promovido o ataque na semana passada já estava sendo monitorado pelas autoridades há anos, mas comprou sua passagem de trem em dinheiro e não apresentou nenhum documento de identificação. Ele entrou no vagão com um rifle e uma pistola, sem ser notado.
O grupo que se reuniu neste sábado quer que os bilhetes de trem tenham o nome do passageiro impresso e também levantaram a possibilidade de permitir que a polícia ferroviária consulte bases de dados internacionais. Entretanto, as medidas teriam de ser implementadas com cuidado, já que os tratados da União Europeia não permitem controle de fronteira.
"Nós não podemos e não queremos promover vistorias completas em passageiros e bagagens nos trens da Alemanha e da Europa", afirmou o ministro alemão do Interior, Thomas de Maiziere. A comissária de Transporte da UE, Violeta Bulc, disse que o direito de livre circulação na Europa "é uma das nossas maiores conquistas". "Eu acredito que nós vamos encontrar a solução adequada que não coloque em risco esses direitos fundamentais e ao mesmo tempo garanta que a segurança na Europa esteja no nível mais elevado", comentou. Fonte: Associated Press.
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