A Prefeitura de Santo André informou ontem que fará força-tarefa para que o projeto Nanasa (Núcleo de Apoio à Natação Adaptada), gerido pela Acide (Associação pela Cidadania das Pessoas com Deficiência), volte a ser realizado na cidade. Interrompido na terça-feira por falta de verbas, o programa depende de aprovação de projeto e captação de R$ 901 mil por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte.

Para evitar que a iniciativa seja interrompida, a administração informou ter definido linhas de atuação para os próximos dias. A primeira delas é inscrever o plano de trabalho, até 20 de maio, no programa federal Viver Sem Limites. Outra ação será a Prefeitura intermediar a busca por incentivo privado.

O assunto também deverá ser debatido no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, já que, conforme a Prefeitura andreense, das 240 pessoas atendidas atualmente pelos programas O Esporte ao Alcance de Todos e Nadar é Preciso, menos da metade (97) é de Santo André. A maioria dos deficientes seria da Capital (42) e das demais cidades da região (101).

Outra proposta é a reestruturação do projeto, por meio do qual a Prefeitura assumiria mais responsabilidades no serviço oferecido - atualmente, o Nanasa sobrevive apenas de doações da iniciativa privada.

Ontem foi realizada reunião entre integrantes das secretarias de Gabinete, Governo, Saúde, Esporte, Lazer e Inclusão Social a fim de definir estratégia de trabalho. Sexta-feira ocorrerá novo encontro entre governo e Nanasa para que a série de sugestões apresentadas pela administração seja avaliada e colocada em prática.