"Até agora existia uma discussão sobre uma condenação imposta ao ex-presidente Lula em primeira instância sem qualquer prova de sua culpa e desprezando as provas que fizemos da sua inocência", declarou Zanin. "Agora temos que debater o caso também sob a perspectiva da violação da isonomia de tratamento, que é uma garantia fundamental de qualquer cidadão."
No dia 23 de agosto chegou ao TRF4 a apelação da defesa de Lula contra a sentença de Moro. No início de dezembro, o desembargador Gebran Neto, relator da Lava Jato no Tribunal, concluiu seu voto, mas não o tornou público.
Nesta terça-feira, 12, o desembargador Leandro Paulsen, revisor, pediu data para entregar seu voto. O julgamento foi marcado para 24 de janeiro.
"Esperamos que a explicação para essa tramitação recorde seja a facilidade de constatar a nulidade do processo e a inocência de Lula", desafia o defensor Cristiano Zanin Martins.
"Estamos aguardando os dados que pedimos à Presidência do Tribunal sobre a ordem cronológica dos recursos em tramitação. Esperamos obter essas informações com a mesma rapidez a fim de que possamos definir os próximos passos."
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