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EUA têm 64 mil militares no Golfo
Da AFP
03/01/2003 | 10:53
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O efetivo do Exército americano no Golfo é de 64 mil homens e outros 25 mil devem chegar à região, segundo funcionários do Pentágono:

KUWEIT: 16 mil militares, a maioria do Exército, estão treinando no deserto perto da fronteira iraquiana. Seu Estado Maior está instalado em Camp Doha. Membros do Estado Maior do 5§ corpo e da 1¦ força expedicionária dos fuzileiros também se encontram no local.

Pelo menos duas brigadas blindadas estão no Kuwait, onde o equipamento continua chegando. Cerca de 450 homens com 24 helicópteros de ataque Apache também se encontram no Kuwait.

Os americanos e os britânicos utilizam duas bases aéreas: Al Jaber e Ali Salem.

ARÁBIA SAUDITA: 4.500 homens, a maioria da Força Aérea, na base Príncipe Sultão, no deserto ao sul de Riad. A campanha aérea no Afeganistão foi dirigida a partir desta base, que abriga aviões de combate, aviões-radares Awacs e aviões de abastecimento.

MARINHA: Entre 15.000 e 16.000 homens. O porta-aviões USS Constellation está na região com um grupo de sete navios de guerra. O porta-aviões USS Harry S. Truman está no Mediterrâneo.

A Marinha ordenou ao porta-aviões USS Abraham Lincoln, que recentemente foi substituído pelo Constellation, que permaneça na área preparado para regressar ao Golfo. Além disso, a Marinha também ordenou que os porta-aviões USS George Washington e USS Kitty Hawk se preparem para viajar à região.

CATAR: Cerca de 4.500 militares, a maioria da Força Aérea, na base Al Udeid, sudoeste de Doha. Uma base, que dispõe da pista mais extensa da região, será o quartel-general das forças americanas em caso de guerra com o Iraque.

O Comando Central americano montou instalações móveis em As Sayliyah, dando ao general do Exército Tommy Franks a opção de utilizá-las para comandar as forças em caso de guerra.

A Força Aérea também instalou um centro de operações aéreas na base Al Udeid, que pode ser usada se a Arábia Saudita negar a utilização da base aérea Príncipe Sultão.

BAHREIN: 4.500 militares, principalmente da Marinha. O quartel-general da 5ª frota está instalado nesse país, o que permite coordenar os movimentos no Mar Vermelho, no Golfo e no Mar da Arábia. Aviões de combate e bombardeiros se encontram mobilizados na base Xeque Issa.

TURQUIA: 2.000 militares. O aeroporto Incirlik serve de base para a decolagem de aviões americanos e britânicos que patrulham no norte do Iraque.

JORDÂNIA: Geralmente apenas 350 militares permanecem nesse país, que se nega a ser utilizado para uma invasão ao Iraque.

DJIBUTI: Mais de 1.100 militares foram mobilizados neste país, dentro da missão antiterrorista, e são dirigidos por um general dos fuzileiros a bordo do navio USS Mount Whitney.

DIEGO GARCIA: O número de militares britânicos e norte-americanos é desconhecido. Situada no Oceano Índico, foi utilizada como base dos bombardeiros B-52 e B-1 na campanha aérea do Afeganistão e em conflitos anteriores no Golfo.

OMÃ: Cerca de 2.700 militares. Os portos e aeroportos de Omã são um ponto de trânsito importante para as forças mobilizadas no Golfo ou no Afeganistão.

AFEGANISTÃO: 10.000 militares da 82ª Divisão aerotransportada.

PAQUISTÃO: Mil homens, entre eles inúmeros especialistas em logística posicionados no país.

UZBEQUISTÃO: 1.700 homens na ex-base soviética de Karshi Khanabad como apoio logístico das operações realizadas no Afeganistão.

QUIRGUISTÃO: Entre 800 e 1.000 homens em Manas, que serve, além disso, de base logística aérea para a região.




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