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Terça-Feira, 16 de Abril de 2024

Memória
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Memória
Os que estão ou não no Cemitério de Vila Euclides

Os belgas antepassados de Homero Thon jazem em São Bernardo; a atriz Marisa Prado não

Por Ademir Medici
01/10/2019 | 07:00
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“Roberto Gabriel Ceola trabalhou no Mercado Municipal de São Bernardo até os 14 anos. Foi bancário do Bandeirantes até os 18. E foi ajudar o pai, Romildo, em serviços no Cemitério Museu de Vila Euclides.”

Cf. Memória, Semana São Bernardo, 2-9-2019.

Marisa Prado, a grande atriz do cinema brasileiro revelada nos estúdios da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, contratou a construção do túmulo da sua família no Cemitério Museu de Vila Euclides, mas, ao que tudo indica, não está ali sepultada.

A constatação foi feita na última semana por Roberto Ceola, que, ao lado do pai, trabalhou, entre os anos 1960 e 1970, de projetistas e construtores de túmulos naquele que é o mais antigo cemitério do Grande ABC, ao lado do Cemitério Bom Jesus de Paranapiacaba, ambos formados a partir da segunda metade do século XIX.

No túmulo da família Costenaro, do sobrenome real de Marisa Prado, que se chamava Olga Costenaro, jazem vários antepassados, mas ela deve estar sepultada em Cairo, onde residia quando do falecimento, em 1982.

Antes da Vera Cruz, Marisa Prado trabalhou de aprendiz e tecelã na Tecelagem Aida, de São Bernardo (1945 a 1949), conforme registro da antiga firma que é guardado pelo pesquisador Vicente D’Angelo. 

Revelada atriz, Marisa Prado fez vários filmes, entre os quais <CF160>O Candinho</CF>, com Mazzaropi, e o premiado O Cangaceiro. Já famosa, escolheu terreno e o modelo do túmulo da família no Cemitério de Vila Euclides. Casada, deixou o Brasil. Vinha em visitas aos familiares e trocava correspondência com os mesmos. Pelo menos uma dessas cartas é guardada pela Seção de Pesquisa e Memória da Prefeitura de São Bernardo.

Na visita que Memória fez ao Cemitério de Vila Euclides fomos acompanhados de Roberto Ceola e Vicente D’Angelo, em levantamento que aos poucos serão mostrados.

Em 1º de outubro de...

1914 – I guerra. Manchete do Estadão: a manobra envolvente da ala esquerda francesa; a instalação do governo civil russo na Galícia.

1919 – A fábrica de tecidos Lucinda, a Ipiranguinha de Santo André, suspendeu os seus trabalhos.

- Domingo, em Ribeirão Pires: Ribeirão Pires FC 0, Castelões de São Paulo 6; 3 a 0 para os visitantes entre os segundos quadros.

1939 – II guerra. Manchete do Estadão: ‘ultimatum da paz’ germano-soviético encontra forte reação por parte das potências de regime democrático.

1949 – Os chineses instalam, sob o comando de Mao Tsé Tung, um regime comunista no país.

1964 – Charles De Gaulle visita São Bernardo e permanece por 20 minutos na Simca do Brasil, ao lado do governador Adhemar de Barros.

Municípios Brasileiros

Celebram aniversários em 1º de outubro:

Na Paraíba, Brejo do Cruz

Em Goiás, Campos Belos, Ouro Verde de Goiás e Taquaral de Goiás

Em Pernambuco, Carnaubeira da Penha, Dormentes, Jucati, Lagoa do Carro, Quixaba, Santa Cruz, Santa Cruz da Baixa Verde, Vertente do Lério e Xexéu 

Em Tocantins, Couto Magalhães, Formoso do Araguaia e São Sebastião do Tocantins

Em Santa Catarina, Guaraciaba

No Piauí, Juazeiro do Piauí

No Maranhão, Magalhães de Almeida

Em Alagoas, São Brás

Fonte: IBGE

Diário há 30 anos

Domingo, 1º de outubro de 1989 – ano 32, edição 7185

Manchete – Vereador custa 20 mil cruzados novos em São Bernardo por mês

Constituinte Estadual – Ameaçada a supressão favorável à Billings.

Acidente – Carreta vira e joga ácido na Represa Billings, no km 42 da Rodovia Índio Tibiriçá.

Cultura & Lazer – A Companhia Soviética de Espetáculo começa no Paço de São Bernardo sua primeira turnê pelo Brasil.

Santos do Dia

- Rémy ou Remigio (França, Lyon, 440 – Reims, 533). Bispo. Fortaleceu o catolicismo em seu país.

- Milor

- Veríssimo

TERESA DE LISIEUX.

Santa Terezinha do Menino Jesus. Religiosa francesa (1873-1897).

Virgem e doutora da Igreja

Hoje

- Dia Nacional dos Vereadores

- Dia do Vendedor

Saudades

YUJI GOMBATA 

(Oriente, SP, 1º-9-1945 – Santo André 29-9-2014)

Há cinco anos partia o professor Yuji Gombata, também biólogo, pastor, aglutinador. Dentro e fora da sala de aula defendia que cultura, tradição, idioma e costumes devem ser divulgados a todas as etnias e povos, sem exceção.

“As aulas dele eram ótimas. Realmente, uma pena ter partido”, lamentava em 2014 a jornalista Cecília Del Gesso, responsável pelo Banco de Dados do Diário.

Professor Gombata por mais de 30 anos lecionava biologia no Colégio Singular e Cursinho Singular-Anglo-Vestibulares, entre outras escolas.




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