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Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024

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Queiroz dos Santos, na TV e no congresso
Ademir Medici
18/11/2017 | 07:00
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Você sabia?

O Grande ABC chegou a ter 23 haras de criação de cavalos de raça, a maioria em Santo André, vários em São Bernardo, pelo menos um em São Caetano.

O clima favorecia a criação. Água de qualidade e abundante. Terreno não pedregoso, ondulado. Todas as condições para uma boa criação.

Famílias das altas rodas frequentavam a região. Gente que vinha passar o verão entre nós, com suas casas de campo.

A urbanização e a poluição das fábricas começaram a afetar a saúde dos cavalos puro sangue inglês. E tudo se transformou.

Mesmo assim, até hoje o Jockey Club de São Paulo lembra e homenageia os antigos criadores de cavalos do Grande ABC.

Arquiteta Mirella Suraci Santos

A Avenida Queiroz dos Santos, no Centro de Santo André, acompanhando a linha férrea, homenageia um homem muito importante na cidade e Grande ABC entre a segunda metade do século 19 e a primeira metade do século 20. Mas quem foi Antonio Queiroz dos Santos?

A resposta é dada pela arquiteta Mirella Suraci Santos em dois momentos: por ocasião da realização do 14º Congresso de História do Grande ABC, Rio Grande da Serra 2017, e no programa Memória, do DGABC TV, que está no ar – www.dgabc.com.br 

Mirella vai além e focaliza outras figuras do Grande ABC pouco conhecidas das novas gerações, entre as quais Abílio Soares e Saladino Cardoso Franco. A arquiteta trabalhou 27 anos na Prefeitura de Santo André e três anos de Prefeitura de Diadema. Ela escreveu a monografia Alguns Apontamentos Sobre Antonio Queiroz dos Santos e Família, que pode ser consultada no Museu Octaviano Gaiarsa, o Museu de Santo André.

O trabalho é acompanhado por ilustrações, com destaque para muitos recortes de jornais e fotos. Numa das fotos aparecem a casa do prefeito Saladino, a casa de Bernardino Queiroz dos Santos (um dos filhos de Antonio Queiroz dos Santos) e a Praça do Carmo em 1921.

A entrevista no DGABC TV se transformou numa conversa gostosa, ilustrada, que levará o telespectador a conhecer uma cidade de Santo André completamente diferente. 


Da fala de Mirella

Quando comecei a fazer uma pesquisa sobre o Haras São Bernardo descobri que o Queiroz dos Santos também havia tido um haras e criava cavalos de corrida. Aquilo me intrigou. Eu não relacionava aquele velhinho (da foto) com uma pessoa que criava cavalos de raça, o que exige que o criador seja uma pessoa rica.

Fui estudando e descobri coisas maravilhosas sobre ele. Um homem muito rico. Suas terras iam da Estação de São Bernardo (hoje Santo André) a Ribeirão Pires. Ele chegou a comprar e regularizar terras devolutas do Estado em Paranapiacaba.

Queiroz dos Santos não foi apenas um grande proprietário de terras. Ele ajudou muito no desenvolvimento de Santo André. Construiu o primeiro hospital de Paranapiacaba. Teve participação direta na construção da Santa Casa de Santo André (hoje Centro Hospitalar), da Catedral do Carmo e de prédios como o do Nosso Bar – onde morou e morreu.

Chegou a emprestar dinheiro à Prefeitura de São Bernardo. E por várias vezes exerceu o cargo de delegado de polícia.

Diário há 30 anos

Quarta-feira, 18 de novembro de 1987 – ano 30, edição 6602

Manchete – Comissão de Sistematização do Congresso Constituinte aprova trem da alegria e conclui trabalhos

 Beneficiados os escrivães substitutos dos fóruns judiciais.

Procuradores autárquicos não serão promovidos.

Trabalho O presidente da República, José Sarney, assinou ontem o decreto nº 95.247, que regulamenta o vale-transporte no País.

Memória Os bondes de São Caetano.

Comércio – Inaugurado o segundo McDonald’s do Grande ABC, em São Bernardo, ao lado do Center Shop, hoje Shopping Metrópole.

Em 18 de novembro de...

1917 O Brasil na guerra. Do noticiário do Estadão: providências para conservação de cereais; prisão de alemães.

Os jornais noticiam a morte do escultor francês Augusto Rodin.

1977 Polícia Militar apreende pinga vendida por ambulantes na entrada da Volkswagen, em São Bernardo.

Hoje

Dia do Conselho Tutelar

Dia Nacional do Notário e do Registrador

Santos do Dia

Igreja celebra a Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo, apóstolos.

Salomé de Cracóvia

Maudez

Odo de Cluny

Municípios Brasileiros

Celebram seus aniversários em 18 de novembro:

No Paraná, Agudos do Sul, Floresta, Ivatuba e Janiópolis

Em Alagoas, Porto Real do Colégio

Na Paraíba, Princesa Isabel

Fonte: IBGE

Nas Ondas do Rádio

Rádio Bandeirantes AM (840) e FM (90,9) Memória. Em foco o sambista Carlos Roberto de Oliveira, o Dicró (Rio de Janeiro, Mesquita, 1946 – Magé, 2012), como informa o jornalista Milton Parron, responsável pelo Centro de Documentação e Memória da Band e produtor e apresentador de Memória.

Ao lado de Bezerra da Silva, Germano Matias, Moreira da Silva e Jorge Veiga ele integrou o seleto time especializado em escrever e interpretar sambas humorísticos.

Carlos Roberto de Oliveira assinava suas composições somente com as iniciais do nome: CRO. Nas lojas o pessoal perguntava se já havia chegado o disco com a última música “de CRO”. A fonética facilitou o apelido definitivo: Dicró.

Assim ele se tornou conhecido pelo Brasil afora e nos últimos anos sua presença na Escolinha do Professor Raimundo fez dele um artista ainda mais reverenciado.

Sua sogra, coitada, teve pelo menos umas 20 músicas que ele dedicou com muito carinho a ela. Com carinho e boa dose de sarcasmo. 

Hoje, às 23h, com reprise amanhã, às 5h.

Rádio Trianon AM (740); Universal AM de Santos (810) – Quinta Avenida. Nesta audição, gravações com a do pianista Buddy Johnson e as vozes de Jeri Southern e Al Martino. Produção e apresentação: Ronaldo Benvenga. Amanhã, às 9h. Pela internet, sites: www.radiotrianon.com.br , www.quintaavenida.mus.br e grandeabcwebradio.com

DRICÓ. 

‘Aí malandro. Vamos despertar essa veia poética que você tem adormecida’




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