A tradicional Concha Acústica voltou ao cotidiano da população de Santo André. Com cara nova, o espaço – localizado na Praça do Carmo, Centro – foi revitalizado e aberto para shows e atividades culturais na manhã de ontem. A antiga cobertura, composta por estrutura metálica e vidros, deu lugar à lona verde impermeável. A primeira atração que se apresentou no local foi a Banda Lira, velha conhecida da cidade.

“Quando assumimos a Prefeitura, fomos notificados pela Defesa Civil de que havia comprometimento da estrutura, que colocava vidas em risco. Então, de imediato, retiramos o equipamento anterior. Assim que conseguimos recursos, com algumas parcerias com a iniciativa privada da cidade, começamos a fazer todo o trabalho de revitalização, incluindo os sistemas hidráulico, que estava totalmente entupido, e elétrico”, disse o prefeito Carlos Grana (PT).

De acordo com o chefe do Executivo, não há previsão para colocação de outra cobertura semelhante à antiga. Ele considera que a nova estrutura dará conta de fazer o papel de proteção do espaço. “Às vezes, o simples também é importante”, afirmou Grana.

Reativada, a Concha Acústica voltará a receber atividades frequentemente, como acontecia no passado. A intenção é que o espaço misture lazer e Cultura, já que no entorno possui concentração comercial e feira livre aos sábados, que oferece opções culinárias e artesanais. “Agora, o equipamento será incluído no calendário das atividades culturais que temos divulgado mensalmente. Todo sábado haverá alguma atração aqui”, prometeu o prefeito.

Segundo o secretário de Cultura, Raimundo Salles (PDT), está programada a apresentação de duas orquestras para o próximo fim de semana. “Os eventos serão sempre conciliados com a agenda da Igreja (Catedral Nossa Senhora do Carmo), que realiza batizados e casamentos. Quando eles acontecerem, não vamos ter atividades para não atrapalhar ninguém.”

A financeira Claudia Gianoglio, 48 anos, aprovou a reativação da Concha Acústica. “Não estava nem sabendo disso. Ouvi uma música e vim aqui conferir o que estava acontecendo. Sempre frequento a região central, mas pouco vinha aqui, porque tinha muito morador de rua. Se manter do jeito que está hoje (ontem), com música e atividades, será uma opção a mais de lazer na cidade”, comentou.