Setecidades Titulo Segurança
GCM andreense realizou 71 ações

Operações para reforçar Segurança estiveram em 56 bairros; cinco prisões foram efetuadas

Yara Ferraz
do Diário do Grande ABC
26/08/2017 | 07:07
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Claudinei Plaza/DGABC


Iniciada em maio deste ano pela Prefeitura de Santo André, a Operação Delegada Municipal já desencadeou 71 ações, que atenderam a 56 bairros da cidade. Com o empenho de guardas em escala de horas extras remuneradas, a atuação é direcionada a pontos analisados nas estatísticas criminais e também em solicitações recebidas pelos munícipes. Conforme dados da administração andreense, durante as ações foram registradas 364 ocorrências. Entre elas, cinco prisões. No total, são 20 guardas municipais que participam das operações.

O secretário de Segurança Cidadã do município, Edson Sardano, afirmou que o intuito do reforço do policiamento nas áreas é principalmente a prevenção. “Normalmente, este reforço é feito no Centro e nas áreas comerciais, como no calçadão da Oliveira Lima. Por isso, estamos direcionando estas ações aos bairros conforme os índices criminais e também segundo reclamações que chegam até nós.”

Ele também destacou a importância da ação para os guardas. “É um retorno para o próprio GCM (Guarda-Civil Municipal), que se sente mais valorizado”, afirma.

No início da semana, a região do Homero Thon foi alvo da ação. As reclamações do local são de assaltos a transeuntes e a estabelecimentos, além de furtos em residências. A comerciante Silvana Adabo, 52 anos, que já foi alvo de assaltantes, elogiou a ação. “Ela deveria ser feita por mais tempo, com rondas diárias. Acontecem muitos assaltos. Com medo, investimos em alarmes. Para a gente seria ótimo que acontecesse ao menos uma vez por mês”, sugere a munícipe.

“É um bairro que está muito violento. Vemos direto ladrões que pulam o muro e praticam furtos, com muita ousadia. O que seria necessário é uma base na rua principal. Mas, a ação, que precisava ter sido feita aqui urgentemente, faz com que a gente se sinta mais seguro”, afirmou a professora Catarina Isabela dos Santos, 58, que também mora na região.

Conforme a Prefeitura de Santo André, há previsão de expandir a ação, já que as operações são realizadas dentro da análise dos dados do mapa do crime e pelo Comitê Integrado de Segurança.




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