Em comunicado divulgado há pouco, o comitê disse que os números indicam que o mercado de trabalho continuou a se fortalecer, com uma queda ainda maior da taxa de desemprego, e que a atividade econômica do país tem avançado num ritmo sólido.

"Os gastos das famílias têm expandido em ritmo moderado, e o crescimento dos investimentos fixos das empresas acelerou nos últimos trimestres. Numa base de 12 meses, tanto a inflação geral como a inflação que exclui alimentos e energia declinaram neste ano, e estão abaixo dos 2%".

O Fomc afirmou que interrupções das atividades econômicas durante a temporada de furacões e os esforços de reconstrução afetaram a atividade econômica, o emprego e a inflação nos últimos meses, mas não alteraram de forma significativa a perspectiva para a economia nacional. "Consequentemente, o comitê continua a esperar que, com ajustes graduais em relação à política monetária, a economia vai expandir num ritmo moderado e que as condições do mercado de trabalho continuarão sólidas.

"Numa base de 12 meses, espera-se que, de alguma forma, a inflação permaneça de alguma forma abaixo dos 2% no curto prazo, mas deve convergir para a meta de 2% do BC no médio prazo", afirma o Fomc, observando que os riscos para a perspectiva econômica no curto prazo estão equilibrados.

"A política monetária continua acomodatícia, apoiando, dessa forma, as condições do mercado de trabalho e um retorno sustentado da inflação a 2%."

O Fomc ainda disse que, "ao determinar o momento e o tamanho de futuros ajustes na meta para os Fed funds, o comitê vai avaliar as condições econômicas em relação ao seu objetivo de emprego máximo e inflação de 2%". "O comitê espera que as condições econômicas se desenvolvam de uma forma a garantir aumentos de juros graduais".