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Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024

Palavra do Leitor
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Palavra do Leitor
Economizar sem abrir mão de nada
Do Diário do Grande ABC
15/01/2020 | 09:46
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A cada ano, é normal que a tarefa de guardar dinheiro fique mais difícil. Para aumentar ainda mais o desafio, os juros no Brasil vêm recuando de forma acelerada, significando menos ganho na poupança e nos títulos de renda fixa. A boa notícia é que existe sim possibilidade de poupar com atitudes simples no dia a dia e que farão grande diferença no fim do ano.


TV a cabo e serviços de streaming – há algum tempo tornou-se tendência substituir a velha TV a cabo por serviços de entretenimento on-demand, veiculados via streaming. Porém, é necessária reflexão: a internet continua sendo paga. A este custo, deve-se somar a assinatura do novo serviço – ou dos novos. A grande variedade de oferta com séries, filmes, novelas, programas e música faz com que sejam assinados diversos serviços à primeira vista de baixo custo, mas que somados podem representar despesa considerável. Deve-se considerar serviço principal. Este terá a assinatura contínua. Normalmente, demais plataformas possuem boa parte do conteúdo repetido e alguns programas exclusivos específicos para o gosto de cada consumidor. Felizmente serviços de streaming oferecem um mês grátis de degustação e cancelamento da assinatura de forma rápida e fácil, a qualquer momento. Alguns deles, inclusive, possuem opção de assinaturas avulsas ou por tempo limitado. Estas facilidades precisam ser usadas.


Gastos bancários e cartão de crédito – a maioria dos brasileiros ainda é refém dos serviços dos grandes bancos, pagando despesas completamente desnecessárias como taxas de manutenção de conta. Essas taxas variam em torno de R$ 30 por mês e muitas vezes não isentam os clientes de outras cobranças, em especial sobre as transferências. Da mesma forma, as anuidades de cartão de crédito já não fazem mais qualquer sentido no mercado atual. O País está cheio de novos bancos e fintechs que oferecem contas e cartões sem custo algum.


Ir ao cinema ou comer fora – no caso dos cinemas, por exemplo, apesar dos caros ingressos, há sempre rede que oferece meia-entrada, seja pela parceria com cartão de crédito, com banco ou com outras empresas que tenham programas de fidelização. O mesmo acontece com restaurantes e lanchonetes. Em rápida pesquisa é possível descobrir quais deles têm descontos para cartões, quais possuem ofertas disponíveis em sites de descontos, quais cobram preço menor por reservas feitas de forma on-line etc.


Resultado – serviço de streaming desnecessário foi cancelado, a conta com taxa e o cartão de crédito com anuidade não existem mais, o cinema e o restaurante pelo menos uma vez por mês agora saem mais barato. Chega-se a possível economia. Isso ganha proporção astronômica ao imaginar o dinheiro poupado até o ano da aposentadoria.

Valter Police é planejador financeiro empresa CFP® e gerente da Academia Fiduc.

Dinheiro público
A reportagem deste Diário sobre viagens internacionais de servidores de São Bernardo com verba pública merece boa atenção por parte das autoridades para apurarem sobre este fato (Política, dia 11). Afinal de contas, é dinheiro público sendo usado e deve ser verificado com rigor da lei se está sendo bem usado. Já basta a Lei Minerva, que foi ressuscitada e futuramente vai causar problemas financeiros na previdência municipal. Agora deve ser apurado sobre essas viagens. Não adianta criar CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) se não termina nunca nem punir os responsáveis.
Maria de Lourdes Barbosa dos Santos
São Bernardo

Zona Azul Inteligente
Apesar de ter o cartão para vaga especial, sempre utilizo as cartelas de papel para estacionar nas ruas do Centro de São Bernardo, uma vez que as vagas para idosos são em número bem reduzido (tenho carro 2006). Com a implementação da Zona Azul Inteligente (Estapar), fui surpreendido na hora de baixar o aplicativo, pois o meu celular, como o meu carro, também é mais velhinho e a plataforma (Android 4.3) não é compatível. Gostaria de saber se a Estapar ou a Prefeitura vão financiar a compra de novo aparelho para as pessoas que, como eu, aposentadas, não podem dispender gastos adicionais.
Rui Cunha
São Bernardo

Diarinho
Com todo o respeito que esse prestigioso Diário merece por chegar às mãos de milhares de leitores todos os dias, com informações de real interesse, uso este espaço hoje para crítica ao suplemento Diarinho. Conheço o ‘jornalzinho infantil’ desde a década de 1970, quando pegava exemplares todas as quintas-feiras, para levar para minha filha primogênita Juliana, que se deliciava com a leitura. Atualmente o suplemento está diferente. Tem reportagens importantes, claro, mas com textos muito grandes, o que dificulta para a criança ou adolescente ler e entender por completo. Creio que se fossem textos curtos e com mais ilustrações (fotos e desenhos) despertaria mais atenção nessa faixa etária infantojuvenil. E o que me causa estranheza é ver, na última página, Notícias da Semana. Qual será o interesse de uma criança de 10 anos ou mais em ficar lendo essas notícias, como sobre o conflito entre Estados Unidos e Irã (dia 12)? Ou sobre a descoberta de jogadores de futebol masculino mais valorizados? Profundamente lamentável.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

Rua Ruzzi
A Rua Ruzzi, no bairro Sertãozinho, em Mauá, caiu no esquecimento da Prefeitura no projeto tapa-buracos, pois já faz quase um ano que não aparece ninguém ao local. E olha que buraco é o que não falta. Os caminhões de lixo utilizam essa rua como passagem para o aterro sanitário 24 horas por dia e não tem asfalto que aguente tanta demanda. Gostaria que lembrassem que a Rua Ruzzi, no Sertãozinho, existe.
Wilson Cazarotto
Mauá

Estado laico ou não?
É decepcionante o que vivenciamos nos último 12 meses no País. Já não chega o que querem implantar na educação, o que há de mais retrógrado, agora o governo federal vem com essa de que banquemos subsídio aos templos religiosos. Como mudar este País, com tamanha desigualdade, se a alça de mira tem como alvo justamente o bolso do pagador de impostos? Já pagamos a luz de quem mora nas favelas em Estados do Norte e Nordeste, pois lá os famosos ‘gatos’ dão muito trabalho para identificar os consumidores e, assim, resolve taxando a conta de luz de quem tem endereço fixo. Por que não tratar todos nós igualmente, como manda a Carta Magna de 1988? É aberração! Nem pensar que sejamos contra a proliferação de igrejas evangélicas, alvo dessas isenções, porquanto são altamente prestigiadas pelo governo Bolsonaro, que tenta ganhar pontos usando o chapéu alheio, ou seja, o bolso do povo, em troca de apoio e de olho nas próximas eleições.
Turíbio Liberatto
São Caetano

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