Em nota, o clube carioca informou que não foi comunicado previamente sobre a vistoria do Crea. "O que sabemos é que a Odebrecht foi procurada pelo Crea, se ofereceu para se reunir com eles no Crea ou na própria Odebrecht. Mas não foi comunicada a vistoria no estádio. Ao Flamengo também não", diz o texto.
Ainda de acordo com a nota, o Flamengo afirma que a vistoria "é uma ação do Crea com a Odebrecht", empresa que integra o Consórcio Maracanã. "Ressaltamos também o seguinte: nunca em operações de jogos foi exigido laudo do Crea. Para a realização de jogos a segurança é garantida pelo Grupamento Especial de Policiamento nos Estádios (Gepe) e pelo Corpo de Bombeiros", informa o texto.
O coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Civil do Crea, Jorge Mattos, classificou como "descalabro" a decisão do Flamengo de impedir a vistoria do conselho. Segundo ele, a vistoria tinha o objetivo de analisar as condições de funcionamento de elevadores, geradores, sistema de para-raios, prevenção de incêndio.
O engenheiro lembra que estádio ficou fechado desde o ano passado e que a energia foi religada somente na semana passada. "O tempo que tiveram para trabalhar foi curto. Queremos ter garantias de que há segurança para os torcedores", afirmou.
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