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Tira-dúvidas
Cachorros realmente conseguem nadar?

Algumas raças contam com maior agilidade para a ação, com outras apresentando dificuldade

Por Tauana Marin
Diário do Grande ABC
06/10/2019 | 07:00
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Pixabay


Teoricamente, todo cão ‘sabe’ nadar de maneira natural. Por causa de seu instinto, caso os cachorros caiam na água ou se joguem nessas áreas por alguma razão, eles, automaticamente, deixam o focinho para fora e começam a mexer as patas para não afundar. É prática comum a todas as raças, com exceção às chamadas braquicefálicas (cujo focinho é achatado), a exemplos de pug, bulldog francês, boston terrier e pequinês. Para esses citados, há dificuldade para manter a respiração, além de possuírem maior densidade muscular (peso maior), o que facilita afundarem. Em certas raças, como golden retriever e labrador, o exercício aquático lhes é favorável, já que possuem tórax grande e focinhos alongados. Para os que têm aptidão para a ação, ela pode ser feita desde que são filhotes.

As únicas contraindicações para que os cachorros nadem, se assim gostarem, ocorrem quando possuem doenças ou infecção respiratória ou algo preexistente, como a cardiopatia, ou seja, em pets com problemas no coração. Condições adversas são capazes de levar os bichos a desmaiarem caso não sejam monitorados.

PRECAUÇÕES - Não é aconselhável que animais como cães e gatos se aventurem nadando em mares e rios, já que podem se afogar por causa da correnteza (força das águas) e pelo desgaste físico. O ideal é que façam a atividade aquática em uma piscina, preferencialmente tratada com ozônio, elemento que não agride a pele. No caso de ser feito uso de cloro, o animal precisa tomar banho e ser seco o quanto antes depois de sair. O cuidado com os ouvidos também é essencial para que não tenham inflamação conhecida como otite. Colocar algodão na região para proteger é uma dica útil durante a brincadeira.

O uso de colete apropriado ou peitoral (espécie de coleira) sempre que os pets estão na água é forma de prevenir acidentes, uma vez que os itens ajudam a retirá-los da água. Outro alerta é quanto ao tempo que permanecem na piscina. Assim como crianças, podem engolir líquido, o que pode ocasionar depois vômitos.

Aqueles que desejam estimular a prática em seus animais não podem se esquecer de colocar rampa ou algo parecido que os auxiliar sair do local.

Quando a maioria dos cães vê outro pet ou alguma pessoa que julga estar se afogando, instintivamente se joga dentro d’água a fim de tentar ajudar, mesmo que a ação também a coloque em risco.

Consultoria de René Monteiro Passos, médico veterinário e diretor clínico dos hospitais Dr. Hato, com unidades em Santo André e São Bernardo. 




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