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Testamos: Peugeot 208 Griffe é bom de guiar e começa em R$ 70.490
Leo Alves e Thalita Ribeiro
Do Garagem360
16/04/2018 | 14:49
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O Peugeot 208 Griffe é o mais completo da linha e foi testado durante uma semana pelo Garagem360. Há ainda o esportivo GT, cuja proposta é mais exclusiva e diferenciada que a das versões “civis”. O hatch francês, nesta configuração, é equipado pelo motor de 1,6l de 122 cv de potência e era acompanhado pelo câmbio automático de seis marchas. O conjunto combina bem com o carro, que anda bem e vence subidas sem dificuldades.

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Design marcante

O exterior é de fato o grande trunfo do compacto. Reestilizado discretamente em 2016, ele continua atual. Assim como seu “primo” Citroën C3 – ambos compartilham plataforma – o tempo fez bem ao 208. A filosofia de design que hoje está nos modernos 3008/5008 estrearam justamente no hatch, como é visto nos detalhes da lanterna e no i-Cockpit no interior.

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Testamos: mesmo esquecido, Citroën C3 Exclusive ainda é uma boa opção no segmento

O teto panorâmico de vidro não abre, mas mesmo assim merece destaque. Ele não proporciona a mesma visão que o do C3, mas os ocupantes traseiros também conseguem ter uma vista privilegiada. Além do visual descolado, o equipamento deixa a cabine iluminada e arejada.

Interior

Entrar no 208 depois de já ter andado no 2008 dá uma sensação (boa) de déjà vu. Painel, volante, central multimídia e comandos do ar-condicionado de duas zonas são compartilhados entre os dois modelos. Até a posição de dirigir é semelhante, apesar do hatch ser mais baixo por ser um modelo urbano. A altura é ideal para quem gosta de um carro mais alto, mas não em demasia. Não é como um SUV e é menos elevada que a do C3, mas não é tão baixa quanto a do Hyundai HB20, por exemplo.

O espaço interno é bom na frente e razoável na traseira, mas nada fora da média do segmento. Se o motorista não for um jogador de basquete, cabe até quatro adultos sem aperto.

Boa dirigibilidade

A ergonomia do Peugeot é uma das referências. O volante pequeno pode dar a sensação de ser como de um brinquedo e causa estranheza no começo, mas é questão de costume. No dia a dia ele é prático para guiar e manobrar. Seu tamanho reduzido e o painel de instrumentos elevado gera uma boa visão das informações. A direção elétrica também é leve, mas fica mais firme conforme o modelo ganha velocidade.

Raio-X

 

Peugeot 208 Griffe 1,6l automático

Motorização: 1,6l 16 válvulas 122 cv/115 cv a 5.800 mil RPM (etanol/gasolina)

Torque máximo líquido: 16,1 kgfm/ 15,5 kgfm a 4 mil RPM (etanol/gasolina)

Transmissão: automática de seis marchas

Dimensões: 3,96 m x 1,70 m x 1,47 m (comprimento x largura x altura)

Distância entre eixos: 2,54 m

Porta-malas: 285 L

Peso em ordem de marcha: 1.153 kg

Tanque de combustível: 55 L

Consumo: 7,5 km/l com gasolina (pelo computador de bordo)

Preço: R$ 70.490

Pontos positivos: design marcante e atual, bom de guiar, bons equipamentos de série

Pontos negativos: apoio de braço não se entende com a alavanca do freio de mão, poderia ser menos ruidoso

 

Se antes os carros franceses tinham fama de terem acerto de suspensão muito macio, isso não se aplica ao 208. Ele pode até não ser tão rígido, mas é bem justo, mesmo mais voltado para o conforto. Nos buracos o modelo absorve bem as imperfeições e sua carroceria não rola em excesso nas curvas de alta.

Talvez a única falha grave do modelo seja a briga que é ocasionada entre o apoio de braço e a alavanca do freio de mão. Está claro que eles não foram projetados para viverem em conjunto e que um deles foi encaixado ali em algum momento da vida. É impossível liberar o freio de estacionamento sem desconforto. Para melhorar o problema, o ideal é levantar o apoio sempre que precisar utilizar a alavanca.

Hora da compra

Por R$ 70.490, o pacote oferecido pelo francês naturalizado porto-realense está na média do segmento. Atualmente o líder é o Volkswagen Polo, que é maior e tem o fator novidade como pontos positivos. Porém, o 208 pode agradar quem procura um carrinho compacto, com boa dirigibilidade e amplos itens de série.

Não deixa de ser uma boa compra, além de ter na gama a esportiva GT com o motor turbo THP. Para quem gosta de mais pimenta na direção, essa seria a melhor escolha. Já para quem não abre mão do conforto do câmbio automático, a Griffe 1,6l está de bom tamanho. Em todos os aspectos.

 
 
 
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