"Foi muito difícil, a semana inteira, não só ontem (sábado). Por mais que eu não quisesse, que tinha que controlar meu emocional. Era uma final, mas também era um outro momento diferente que eu ia passar", disse Fofão.
"Quando eu cheguei hoje (domingo) eu já estava muito sensível. É difícil, não é fácil. Mas a hora que eu chorei mesmo foi a hora do hino", afirmou, para depois fazer uma espécie de mea-culpa. "Por mais que fosse difícil não era o momento de passar emoção, fraqueza naquele momento."
Natália, assim como o restante do time, dedicou o título à Fofão. "O grande negócio mesmo era ter ganhado pela Fofão. Todo mundo entrou com a faca entre os dentes, 'fogo' no olho pra ganhar esse jogo. Deu tudo certo, e não poderia ser diferente pela temporada que a gente fez", destacou.
Já o técnico Bernardinho, que trabalhou com a levantadora também na seleção brasileira, enalteceu o dia a dia da quase ex-jogadora. "Existe o convívio, não é apenas o detalhe técnico", disse. "Ela é uma grande jogadora, que se tornou a melhor levantadora do País, do mundo. Mas é uma pessoa, tem sempre um sorriso no rosto. A única preocupação que eu tenho com a aposentadoria dela é o quanto ela vai sentir falta disso."
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