Oligoelemento de origem mineral, com várias funções biológicas essenciais para o organismo, sendo necessárias quantidades mínimas diárias, pois as doses tóxicas estão relativamente próximas às necessidades diárias.
O selênio atua como uma peça fundamental para o funcionamento de um composto (enzima glutationa peroxidase) que nos protege dos radicais livres. Seu alto poder antioxidante ajuda a melhorar o sistema imunológico, formação do hormônio tireoidiano, na fertilidade masculina, na prevenção do aparecimento de alguns tipos de câncer e na diminuição do risco de doenças cardíacas.
Dividido em duas formas, a maior parte do selenito é absorvida no duodeno por difusão passiva, enquanto o selenato é ativamente absorvido no íleo por cotransporte com íons de sódio. A principal forma de sua excreção é via urinária, entretanto, em alguns casos, como os observados em consumo excessivo, ocorre excreção respiratória.
A deficiência é rara, predispõe os indivíduos à doença de Keshan, uma cardiomiopatia viral endêmica que afeta, principalmente, crianças e mulheres jovens. As crianças em fase de crescimento com deficiência de selênio podem desenvolver osteoartropatia crônica (doença de Kashin-Beck), podendo ainda contribuir à deficiência de iodo que corrobora para o desenvolvimento de bócio e hipotireoidismo.
Sinais e sintomas:
Queda de cabelo
Alterações do estado mental
Neuropatia
Odor de alho em hálito e pele
Unhas fracas e quebradiças
Gosto de metal na boca
Tonturas
Náuseas
Vômitos
O diagnóstico é realizado clinicamente ou, às vezes, pela mensuração da atividade de glutationa peroxidase ou selênio plasmático.
SAIBA MAIS:
A deficiência de selênio pode produzir distrofia muscular, diástese exudativa e necrose do fígado.
O selênio protege o organismo contra os raios ultravioleta, de metais pesados e mantém os vasos sanguíneos saudáveis.
Para obter todos os seus benefícios é importante consumir entre 55 e 70 mcg /dia.
Alimentos ricos em Selênio:
Castanha-do-para
Farinha de trigo
Gema de ovo
Frango cozido
Clara de ovo
Queijo
Arroz
A Exposição ao selênio acontece primeiramente por meio do alimento, e em algumas áreas com solo rico no mineral, por meio da água potável.
Pode diminuir os efeitos de imunossupressores e contraceptivos orais.
Agrava o efeito de anticoagulantes, sedativos e ervas que prejudicam a coagulação tal como a angélica, cravo-da-índia e gengibre.
A exposição por via aérea é rara, mas a exposição ocupacional é possível com processos químicos para a recuperação do selênio, em comércios de pintura e nas indústrias de metais.
A inalação de compostos do selênio causam a irritação respiratória, edema pulmonar, inflamação brônquica e pneumonia.
Altas doses de selênio (900µg/dia) produzem toxicidade.
Procure serviço médico.
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