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Selênio
Leo Kahn
02/02/2018 | 07:00
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 Oligoelemento de origem mineral, com várias funções biológicas essenciais para o organismo, sendo necessárias quantidades mínimas diárias, pois as doses tóxicas estão relativamente próximas às necessidades diárias.

O selênio atua como uma peça fundamental para o funcionamento de um composto (enzima glutationa peroxidase) que nos protege dos radicais livres. Seu alto poder antioxidante ajuda a melhorar o sistema imunológico, formação do hormônio tireoidiano, na fertilidade masculina, na prevenção do aparecimento de alguns tipos de câncer e na diminuição do risco de doenças cardíacas.

Dividido em duas formas, a maior parte do selenito é absorvida no duodeno por difusão passiva, enquanto o selenato é ativamente absorvido no íleo por cotransporte com íons de sódio. A principal forma de sua excreção é via urinária, entretanto, em alguns casos, como os observados em consumo excessivo, ocorre excreção respiratória.

A deficiência é rara, predispõe os indivíduos à doença de Keshan, uma cardiomiopatia viral endêmica que afeta, principalmente, crianças e mulheres jovens. As crianças em fase de crescimento com deficiência de selênio podem desenvolver osteoartropatia crônica (doença de Kashin-Beck), podendo ainda contribuir à deficiência de iodo que corrobora para o desenvolvimento de bócio e hipotireoidismo.

 

Sinais e sintomas:

Queda de cabelo

Alterações do estado mental

Neuropatia

Odor de alho em hálito e pele

Unhas fracas e quebradiças

Gosto de metal na boca

Tonturas

Náuseas

Vômitos

O diagnóstico é realizado clinicamente ou, às vezes, pela mensuração da atividade de glutationa peroxidase ou selênio plasmático.

 

SAIBA MAIS:

A deficiência de selênio pode produzir distrofia muscular, diástese exudativa e necrose do fígado.

O selênio protege o organismo contra os raios ultravioleta, de metais pesados e mantém os vasos sanguíneos saudáveis.

Para obter todos os seus benefícios é importante consumir entre 55 e 70 mcg /dia.

 

Alimentos ricos em Selênio:

Castanha-do-para

Farinha de trigo

Gema de ovo

Frango cozido

Clara de ovo

Queijo

Arroz

A Exposição ao selênio acontece primeiramente por meio do alimento, e em algumas áreas com solo rico no mineral, por meio da água potável.

Pode diminuir os efeitos de imunossupressores e contraceptivos orais.

Agrava o efeito de anticoagulantes, sedativos e ervas que prejudicam a coagulação tal como a angélica, cravo-da-índia e gengibre.

A exposição por via aérea é rara, mas a exposição ocupacional é possível com processos químicos para a recuperação do selênio, em comércios de pintura e nas indústrias de metais.

A inalação de compostos do selênio causam a irritação respiratória, edema pulmonar, inflamação brônquica e pneumonia.

Altas doses de selênio (900µg/dia) produzem toxicidade.

Procure serviço médico.




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